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Reportagens Antigas do Jornal Saúde

Vacinas de DNA eliminam os
efeitos colaterais
 
A vacina de DNA está revolucionando o campo de vacinas, representando um outro caminho na administração de antígenos para a defesa do organismo. Geradora de resposta imune eficiente, a nova vacina foi amplamente abordada na Conferência Organismos Geneticamente Modificados: Fatos e Mitos, pelos pesquisadores Luiz
Fernando Lima Reis e Akira Homma.

Segundo os pesquisadores, mediante a utilização de estratégias da transgênese, será possível tratar de doenças graves que atacam o organismo humano, como Aids, fibrose cística e as tipicamente tropicais, como a malária.

O desenvolvimento de recursos da biotecnologia também se tem mostrado muito promissor na área de saúde animal.

A vacina de DNA decorre da introdução direta do gene codificador da proteína antigênica, que será expressa no interior das células do receptor.

Esse tipo de vacinação apresenta uma grande vantagem, pois fornece para o organismo hospedeiro a informação genética necessária para que ele fabrique o antígeno com todas as suas características importantes para geração de uma resposta imune.

Segundo Reis, o desenvolvimento de uma vacina comestível a ser utilizada nos bovinos, já é estudado.

"O alimento em questão possibilitará a formação de rebanhos resistentes a determinadas doenças, como a febre aftosa", assegura.

 

Diabetes

A primeira aplicação comercial da biotecnologia ocorreu em 1982, com a produção da insulina humana para o tratamento da diabetes.

Para fornecer insulina em quantidades necessárias, o gene que produz a insulina humana foi isolado e transferido para a bactéria Escherichia coli. As bactérias se multiplicaram e cresceram em tanque de fermentação, produzindo a proteína insulina que, a partir daí, foi isolada e purificada.

Entre outros exemplos de produtos obtidos pela biotecnologia pode-se citar o interferon-alfa-2b e interferon-beta, o fator anti-hemofílico, empregado no tratamento da leucemia, da esclerose múltipla e hemofilia A, e o hormônio de crescimento humano (somatotropina).

 

Menos reações adversas

As vacinas convencionais utilizadas hoje provocam sérias reações adversas, como alergia, convulsões, febre, além do ato de a vacinação causar notável desconforto em crianças.

A tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola) é tida como uma das vacinas com evento adverso mais grave, pois pode causar meningite. A vacina de febre amarela era a mais segura até dois anos atrás. Hoje, há três casos de morte associados a ela.

Para Akira Homma, diretor do Laboratório Biomanquinhos da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) a vacina DNA, além de diminuir os efeitos colaterais que podem ser gerados pelas vacinas comuns, acabaria com os problemas de segurança relacionados àquelas em que vetores (bactérias, fungos ou vírus atenuados) são empregados.

Nesse caso, pode haver a presença de impurezas ou contaminantes além de possível reversão à virulência do vetor.

Na opinião de Homma, vacina considerada segura é aquela sem reações adversas. "Como é aplicada em pessoas saudáveis, é normal que haja reação do organismo, mas não eventos adversos", explica. E isso é imprescindível para a manutenção da confiança da população no medicamento.

"A segurança e aceitabilidade andam juntas", complementa o estudioso.

Dos países em desenvolvimento, o Brasil é o com melhor programa de imunização.

Há 27 vacinas licenciadas e outras que estarão à disposição da população em breve. Nos Estados Unidos são licenciadas apenas seis vacinas a mais, com a diferença de que lá são investidos US$ 1 bilhão no incremento de outras vacinas.

Fonte: CNN

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