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Reportagens Antigas do Jornal Saúde

Benefício de remédios para colesterol superam riscos, dizem médicos nos EUA
 

Em resposta a recentes restrições feitas a remédios de amplo consumo para o combate do colesterol, dois grupos de pesquisadores dos Estados Unidos divulgaram uma declaração conjunta em que asseguram que os medicamentos são confiáveis e efetivos, e que os efeitos benéficos das estatinas, usadas nesses remédios, compensam em grande parte eventuais riscos.
"Mais de duas décadas de pesquisas médicas mostraram que as estatinas prolongam vidas e previnem ataques cardíacos porque contribuem efetivamente para abaixar os níveis do colesteroal", diz uma declaração conjunta do American College of Cardiology (ACC) e da American Heart Association (AHA).

No início do mês, a Bayer AG voluntariamente retirou do mercado seu remédio à base de estatina Baycol, depois que 31 mortes foram associadas ao seu consumo. No Brasil, a Bayer retirou do consumo o Lipobay.

A iniciativa da Bayer "levou alguns pacientes a parar de ingerir outras drogas com estatinas e muitos outros manifestaram sérias apreensões com a segurança de tais remédios", lembra a declaração conjunta.

O dr. Douglas Zipes, presidente da ACC, observou que os benefícios do uso dos medicamentos "ultrapassam em muito os riscos de sérios efeitos colaterais". Acrescentou que todo remédio tem efeitos colaterais.

Os cinco outros remédios à base de estatinas têm resultados comprovados de eficácia e segurança", ressalta ainda o comunicado.

Os cinco remédios citados foram Pravacol, da Brystol Myers Squibb, Lipitor da Pfizer, Lescol da Novartis, Zocor e Mevacor, do laboratório Merck.

"As estatinas reduzem significativamente o risco de ataque cardíaco", disse o dr. David Faxon, presidente da AHA. Ele observou que inúmeros estudos demonstraram que as estatinas podem reduzir em até 30 por cento o risco de morte em pacientes com enfermidade cardíacas.

O Public Citizen, grupo de defesa dos consumidores nos Estados Unidos, solicitou ao Food and Drug Administration, ou FDA, segundo a sigla em inglês do órgão que controla remédios e alimentos nos Estados Unidos, a colocação de uma tarjeta negra nas embalagens de tais remédios chamando a atenção para o risco de efeitos colaterais. O grupo alertou que esses efeitos podem implicar a destruição dos tecidos musculares e, em casos raros, a destruição de células musculares pode causar insuficiência renal e a morte.

Os sintomas incluiriam dores musculares, fraqueza e, em casos mais avançados, urina enegrecida e febre.

Em seu requerimento, o grupo ressalta que registros do FDA mostram ter ocorrido 50 mortes ligadas ao consumo de estatinas em outras drogas, que não Baycol, desde outubro de 1997. O FDA comunicou que está estudando o requerimento.

A segurança das estatinas estará entre os tópicos de discussão da encontro anual da Sociedade Européia de Cardiologia, que vai reunir-se este final de semana em Estocolmo.

Fonte: CNN

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