Muita informação para você

Receba nossas reportagens, semanalmente, por
e-mail. Basta assinar nosso Jornal Saúde.
É de graça.

Nome:
e-mail:

Receba semanalmente as última notícias na área da saúde. É de graça.

Reportagens Antigas do Jornal Saúde

news.gif (2394 bytes)

Estudo da New York University e outros centros, revela relógio biológico reprodutivo masculino

Um estudo põe fim à crença comum de que os homens não correm risco de gerarem filhos com defeitos de nascença quando são pais com idades avançadas, e revela que os homens têm um "relógio
biológico" como as mulheres, que quanto mais velhas maior o risco para o bebê.

O estudo mostrou que o risco da criança desenvolver esquizofrenia aumenta dramática e proporcionalmente à idade do pai, e não da mãe, segundo os cientistas que reviram os registros de 87.907 pessoas nascidas em Jerusalém, de 1964 a 1976.

Os homens na faixa etária de 45 e 49 anos têm duas vezes mais probabilidade do que os abaixo de 25 anos de seus filhos desenvolverem esquizofrenia. Para os homens com 50 anos ou mais o risco é três vezes maior. A idade do homem pode ter determinado dois terços dos casos quando o pai tinha acima de 50 anos.

Pesquisadores da Columbia University College of Physicians & Surgeons, New York University School of Medicine e do Ministério de Saúde de Israel disseram que 26,6 por cento dos casos de esquizofrenia podem ser atribuídos à idade do pai, ao passo que a idade da mãe aparentemente não tem nenhuma influência.

Esquizofrenia é um conjunto de distúrbios psicóticos caracterizado por pensamentos delirantes, alucinações e comportamento físico bizarro. Os médicos acreditam que seja causada por uma combinação de fatores genéticos e ambientas. Atinge 1 por cento da humanidade e 2,2 milhões de pessoas só nos Estados Unidos.

"Esse é a primeira doença psiquiátrica a ser vinculada à idade paternal avançada," disse Dra. Dolores Malaspina, que conduziu o estudo, publicado na revista Archives of General Psychiatry.

A descoberta pode explicar alguns mistérios sobre a esquizofrenia. O fato de a doença ser persistente nas populações a despeito do tempo sempre intrigou os especialistas, porque quem tem a doença tem menos probabilidade de ter filhos, presumivelmente por causa de suas dificuldades sociais.

O estudo sugere que, a cada geração, novas mutações genéticas determinam os genes para esquizofrenia e mantém a incidência estável, disseram os pesquisadores.

Conforme os homens envelhecem, as células do esperma continuam a reproduzir através da divisão. Cada divisão introduz um leve risco de erro no material genético do novo esperma, que é passado para os filhos.

Fonte: CNN

news_final.GIF (2048 bytes)

Para voltar, use o botão voltar de seu navegador.