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Estudo publicado no Journal of the American Medical Association mostra que comer peixe
reduz risco de derrames

Comer peixe pelo menos duas vezes por semana, que já é, sabidamente, bom para o coração, reduz pela metade o risco de sofrer um certo tipo de derrame, não-hemorrágico, de acordo com um novo estudo nos Estados Unidos, realizado com cerca de 80 mil mulheres e divulgado na
edição desta semana da Journal of the American Medical Association. Realizada por cientistas da Harvard School of Public Health, a pesquisa mostra ainda que mulheres que consomem peixe cinco ou mais vezes semanalmente reduzem para um terço o risco de sofrer um derrame conhecido como enfarte trombótico.
"Eu não fiquei surpresa com a direção apontada por esse estudo, mas sim com a magnitude" da descoberta, disse a dra. Meir Stampfer, do departamento de epidemiologia e nutrição da universidade de Harvard e co-autora da pesquisa. "Eu não esperava que o efeito de proteção do peixe fosse tão grande".
Stampfer declarou que, mesmo que o estudo tenha sido realizado só com mulheres, o mais provável é que seus resultados se apliquem também aos homens.
Os autores do estudo especularam que o fator de redução de risco está numa gordura do peixe -- chamada omega-3 -, que diminui substancialmente a possibilidade de formação de coágulos no sangue.
Os enfartes trombóticos são causados por um fluxo irregular do sangue para o cérebro, em conseqüência do bloqueio de uma ou mais artérias por coágulos.
O estudo, no entanto, mostra que o consumo de peixe não influi no risco de derrame hemorrágico, que é causado por um rompimento nos vasos sanguíneos.
As hemorragias podem ter origem em uma série de doenças, incluindo as genéticas.
"Faz sentido o fato de comer peixe ajudar contra enfartes trombóticos, mas não contra derrames hemorrágicos", disse o dr. Lawrence Brass, professor de neurologia da Yale University Medical School e porta-voz da National Stroke Association.
Não ficou claro na pesquisa se o consumo de óleo de peixe também ajudaria na redução de riscos de derrames. Estudos anteriores demonstraram que esses produtos protegem contra algumas formas de doenças cardíacas, do mesmo modo que a própria carne de peixe.
Embora tivesse ficado impressionado com o estudo da Harvard, o dr. Brass afirmou que tem algumas reservas em relação a ele.
O médico levantou a possibilidade de os consumidores de peixe terem algumas outras características em comum que os protegeriam de derrames.
Os autores do estudo disseram que as mulheres investigadas comiam peixe mais de duas vezes por semana, eram mais propensas a fazer exercícios físicos, comiam menos carne vermelha e não fumavam.
Mas os pesquisadores acrescentaram que essas características foram levados em conta para efeitos estatísticos.
"De qualquer forma, eu diria aos meus pacientes: 'se vocês gostam de peixe e podem incluí-lo em sua dieta, então faça isso e coma menos carne vermelha'", afirmou Brass. "Isso não faz mal, não é como aconselhar alguém a tomar um remédio que é caro e tem graves efeitos colaterais".
Mas o especialista disse que há exceções para seu conselho.
Na semana passada, a Food and Drug Administration (FDA - sigla do órgão que controla remédios e alimentos nos Estados Unidos) alertou as mulheres grávidas, as mulheres que amamentam e as crianças pequenas para não comerem carne de tubarão, dentre outros que podem conter uma forma de mercúrio chamada mercúrio metil.
Essa subtância, de acordo com a FDA, pode prejudicar o desenvolvimento do sistema nervoso de um feto.

Fonte: CNN

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