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American Heart Association tem novas normas de
socorro em casos de parada cardíaca
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Aferir o pulso deixou de ser uma das
preocupações das equipes de socorro médico nos Estados Unidos, com a revisão, pela
American Heart Association, das instruções para ressuscitar pessoas com |
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parada cardíaca.
Os socorristas não serão mais instruídos para checar o pulso de uma pessoa
inconsciente antes de iniciar as compressões do tórax e respiração, segundo a AHA.
Em vez disso, as novas diretrizes aconselham checar a respiração normal, os
movimentos e a reação ao toque antes de decidir se são necessárias manobras de
ressuscitação cardiopulmonar.
Estudos revelaram que na aplicação de RCP os socorristas quando tomam pulso se
equivocam em pelo menos 35 por cento das vezes, de acordo com dr. Vinay Nadkarni, eleito
presidente da comissão da AHA que fixa as normas para atendimento cardíaco de
emergência.
Todo ano, nos Estados Unidos, são registrados 225.000 casos de parada cardíaca
fora de hospital, de acordo com a presidente do AHA, Rosemarie Robertson. Desses, somente
5 por cento das pessoas sobrevivem.
A parada cardíaca ocorre quando os sinais elétricos do coração são
interrompidos. O coração para de bater ou começa a tremer (fibrilação ventricular). O
sangue não é bombeado para o cérebro ou outros órgãos vitais, resultando em colapso
e, sem atendimento rápido, em morte.
O ataque cardíaco não é a mesma coisa que a parada cardíaca. O ataque é a
morte do músculo do coração. A parada pode resultar de um ataque ou uma overdose de
drogas, ou pode ainda ser conseqüência de um acidente como choque elétrico ou
afogamento. Um minuto pode ser fatal
As novas normas da AHA foram simplificadas. As instruções
anteriores variavam o número de compressões do tórax de acordo com o número de
socorristas. Agora, quando da aplicação de RCP em adultos se deve realizar sempre 15
compressões para cada 2 respirações boca a boca.
A associação recomenda ainda a instalação de aparelhos portáteis, chamados
desfibriladores externos, em ambulâncias, caminhões de bombeiros, carros de polícia,
prédios públicos, estádios esportivos, teatros, aeroportos e aviões.
Essas unidades computadorizadas podem rapidamente detectar se o coração sofreu
uma parada e descarregar um choque elétrico para restabelecer o ritmo cardíaco natural.
A aplicação de RCP seguida do uso de desfibrilador após 2 ou 3 minutos da parada
permite a sobrevivência em até 50 por cento dos casos, disse dr. Nadkarni. Para cada
minuto de atraso, as chances de sobrevivência diminuem de 7 por cento a 10 por cento.
As novas normas foram divulgadas na edição de 22 de agosto da publicação
Circulation: Journal of the American Heart Association.
Fonte: CNN |
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