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Reportagens Antigas do Jornal Saúde

Saúde é vítima do desenvolvimento econômico, afirma estudo do
Instituto Worldwatch
   

Excesso de consumo nos países ricos, pobreza em outra parte: o modo de desenvolvimento econômico ocidental ameaça o equilíbrio ecológico do planeta e acarreta conseqüências sócio-econômicas desastrosas nos países em desenvolvimento, segundo o Instituto Worldwatch.
"Comemos muita carne, tomamos muito café, consumimos muitas pílulas, vamos cada vez mais longe e nos tornamos cada vez mais gordos. Nunca se consumiu tanto", constatou a associação norte-americana de defesa do meio ambiente em seu relatório anual sobre o estado do mundo, intitulado "Tabuleiro de comando do planeta 2001".

A organização também lamentou que "mais de bilhões de pessoas não tenham acesso água potável. Os balanços das catástrofes naturais pioraram e ainda nos falta vencer as maiores pragas do mundo: a diarréia, a malária e a aids".

"O desafio deste novo século é estender o progresso econômico dos últimos 50 anos e parar a decadência ecológica: um planeta doente levará, mais cedo ou mais tarde, a uma economia vacilante", considerou Klaus Toepfer, diretor-geral do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), que colaborou neste relatório.

O Instituto Worldwatch denunciou o emprego desenfreado do automóvel (532 milhões de carros), causa de poluição e obesidade, a ausência de desenvolvimento das fontes de energia alternativas, enquanto o preço do petróleo sobe continuamente e a exploração intensiva da pecuária acarreta "um dos contágios mais monstruosos de uma enfermidade do animal ao homem: a doença da vaca louca".

A organização lamentou também que "os grandes grupos farmacêuticos tendem a desatender a saúde de uma grande parte da Humanidade".

"O lançamento de medicamentos lucrativos para curar enfermidades do mundo desenvolvido provoca uma falta de recursos para a pesquisa que é crucial para as vacinas e os remédios destinados cura de enfermidades como a malária, que afeta grandes áreas do mundo", detalha o relatório.

Para o instituto, a solução se encontra nas pressões exercidas pelos consumidores a favor de "modos de produção socialmente responsáveis e não perniciosos ao meio ambiente".

Fonte: CNN

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