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Reportagens Antigas do Jornal Saúde

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O Congresso norte americano discute proibição de
clonagem humana
    

O Congresso americano começou a debater a proibição da clonagem humana nos Estados Unidos.
O primeiro projeto de lei prevendo a proibição foi introduzido tanto na Câmara dos Representantes como no
Senado. A lei foi elaborada por congressistas republicanos que consideram a prática moralmente indefensável e cientificamente doentia.

Eles dizem querer prevenir "um processo industrial em que crianças são criadas em laboratórios".

Crime federal

Se aprovado, o projeto tornará crime federal a produção de um clone humano ou a importação de clones humanos para os Estados Unidos.

Ele também prevê penas severas para aqueles que adotarem a prática: dez anos de prisão ou uma multa de US$ 1 milhão.

Embora não haja garantia de que o projeto seja colocado em votação, seus autores acreditam que chegou o momento de iniciar uma luta contra uma técnica que consideram repugnante.

O projeto, batizado de Lei de Proibição de Clonagem Humana de 2001, vai além da legislação introduzida no início deste mês, que prevê a proibição de "clonagem reprodutiva", permitindo o nascimento de um ser humano clonado.

Bush

A Casa Branca indicou que, se o Congresso aprovar o novo projeto de lei, o presidente George W. Bush deverá assiná-lo. A clonagem humana já foi proibida em cinco Estados americanos.

"Os esforços para a criação de humanos por meio de clonagem marcam um novo e decisivo passo no sentido de transformar a reprodução humana num processo industrial", disse senador Sam Brownback, do Kansas.

Mas um especialista americano em infertilidade, Panos Zavos, disse acreditar que um bebê clonado será produzido nos próximos dois anos.

Zavos, que pertence a um grupo internacional que trabalha com clonagem humana, afirma que o Congresso deveria garantir que a tecnologia seja desenvolvida de maneira apropriada.

Quem gostaria de ser um clone?

O congressista Dave Weldon diz que a experiência de clonagem de ovelhas provocou o surgimento de muitos defeitos de nascença. Para ele, eticamente o conceito de clonagem humana é fundamentalmente falho.

Weldon argumenta que ovelhas podem ser sacrificadas, mas o mesmo não pode ser feito para crianças com deficiências.

"Quem gostaria de ser um clone? Essa deveria ser a grande questão que nós deveríamos colocar", afirmou.

"Eu acredito que a maioria de nós gostaria de se orgulhar por sermos indivíduos, entidades únicas. Receber como herança o fato de que você é apenas uma cópia de carbono, será que isso é algo que alguém quer para si?"

Pode ainda levar meses ou mesmo anos até que uma proibição nacional da clonagem humana seja debatida no Congresso americano. Mas a oposição ao princípio da experiência já está avançando.

Fonte: BBC

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