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Reportagens Antigas do Jornal Saúde

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Bronzeamento artificial está na moda. Será melhor do que o sol?

Bronzeado perfeito no tempo nublado? Seja qual for a época do ano, tem gente que não dispensa uma pele bronzeada. Se não há sol ou o tempo disponível para ir à praia é escasso, parte-se para o bronzeamento artificial.

O que muitos não sabem, ou insistem em ignorar, é que os efeitos da técnica podem ser tão ou mais nocivos do que os sentidos sob uma temperatura de 40 graus. Para evitar que as pessoas abusem das cabines de bronzeamento, a Sociedade Brasileira de Dermatologia já iniciou uma campanha de conscientização.

Os dermatologistas avisam que a exposição aos raios ultravioleta emitidos dentro das cabines também pode causar câncer de pele e acelerar o envelhecimento. Segundo dados da Sociedade, a cada ano, 100 mil brasileiros desenvolvem algum tipo de tumor na pele. As pessoas de tez, cabelos e olhos claros são as mais vulneráveis. Para conter o avanço da doença, é fundamental que os riscos do bronzeamento artificial sejam conhecidos pela população.

Segundo o dermatologista Alexandre Felippo, da Santa Casa de Misericórdia do Rio, o bronzeamento artificial é contra-indicado no mundo todo. "As cabines emitem raios ultravioleta A, UVA, que podem causar manchas na pele e sinais precursores do câncer. Quando expostas freqüentemente, as pessoas correm um risco alto de apresentar problemas", diz ele.

 

Radiação esgarça fibras colágenas e elásticas

O bronzeamento ocorre porque os raios ultravioleta estimulam os melanócitos, células de defesa localizadas na última camada da pele. O problema é que a radiação solar é considerada uma agressão pelo organismo. Por isso, bronzeamento em excesso causa danos. Segundo o dr. Felippo, os raios ultravioleta podem também levar a mutações no DNA das células da pele, gerando tumores, sardas e manchas.

Quando os melanócitos são danificados, ocorre o melanoma, o pior tipo de câncer de pele. Quanto maior a concentração da radiação solar e a freqüência com que a pessoa costuma recorrer ao bronzeamento artificial, maiores os danos. Eles podem até demorar a aparecer, mas na meia-idade os efeitos do sol serão visíveis.

Segundo dr. o Felippo, os raios ultravioleta atingem as fibras colágenas, que dão sustentação à pele, e as elásticas, responsáveis pela elasticidade. Com o tempo, essas fibras ficam esgarçadas e a pele vai perdendo o brilho e a firmeza. "Os raios ultrapassam a epiderme e chegam a alcançar a derme. A sua penetração é alta. Por isso, os danos à pele são consideráveis", avisa o dermatologista.

Mas será que nunca, em hipótese alguma, pode-se recorrer ao bronzeamento artificial? Não é bem assim. Se for feito eventualmente, para uma situação especial, o artifício não oferece riscos. O problema é quando ele vira rotina. "Às vezes, o paciente vai a um casamento e me pergunta se pode fazer o bronzeamento artificial. Digo que sim, que não fará mal, desde que isso não seja feito novamente nos próximos meses", diz o dr. Felippo.


Fonte:CNN

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