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Maioria de infectados com Aids em países em desenvolvimento ignoram a doença
  

Quase 95% das pessoas infectadas pelo vírus da Aids nos países em vias de desenvolvimento (PVD) ignoram que estão doentes, declarou esta quinta-feira, em Genebra, Peter Piot, diretor do Programa Comum da ONU contra a Aids (ONUAIDS). "Esta ignorância se deve falta de equipamentos de detecção, recusa em querer saber e aos preconceitos", explicou Piot em uma entrevista coletiva.
"É por isso que é muito importante que desenvolvamos, como investimento prioritário, serviços de aconselhamento e detecção em grande escala"

O secretário-geral da ONU, Kofi Annan, pediu no final de abril passado, em Abuja, capital da Nigéria, a criação de um fundo contra a Aids, tuberculose e malária

Segundo Piot, os 7 a 10 bilhões de dólares que foram mencionados nessa ocasião deveriam ser destinados, unicamente, à luta contra a Aids.

Atualmente, dois bilhões de dólares são gastos por ano na luta contra essa doença nos países em desenvolvimento. Esse dinheiro é dividido entre fontes privadas e públicas, informou o responsável da ONUAIDS.

Peter Piot fixou um prazo de cinco anos para que um fundo mundial contra a Aids seja plenamente operacional. Até o momento, só os Estados Unidos prometeram 200 milhões de dólares.

O alcance e a definição desse fundo devem ser discutidos em Genebra este fim de semana por representantes de governos de todo o mundo, organizações internacionais, pelo setor privado e pelas ONGs.

Mas, nas últimas semanas opiniões divergentes em relação ao tema foram expressadas. Os participantes também devem discutir sobre os mecanismos de coleta e distribuição dos fundos.

O dinheiro arrecadado, destacou Piot, deveria ser distribuído "de maneira equilibrada" entre os medicamentos para a Aids e a prevenção.

Piot disse que "a pessoa soropositiva não precisa de tratamento imediato", e informou que a ONUAIDS recomenda o início do tratamento "só a partir do momento em que se atinge uma certa deficiência imunitária".

"Isso constitui uma mudança em relação às recomendações anteriores, que aconselhavam um tratamento imediato ao começo da infecção, precisou. Piot citou como principais razões para a modificação o desenvolvimento da resistência aos tratamentos e os efeitos secundários.

"Em números gerais, acreditamos que entre 20 e 25% das pessoas infectadas pelo vírus precisam de tratamento", afirmou.

(Copyright Agence France Presse. Todos os direitos reservados)

Fonte: CNN

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