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Milhares de pessoas morrem todos os anos por consumir água insalubre, diz OMS
 

Mais de um bilhão de pessoas em todo o mundo não têm acesso à água potável, enquanto outras 3,4 milhões morrem todos os anos vítimas de doenças que poderiam ser evitadas com tratamento eficiente da água. É o que revelou a Organização Mundial de Saúde (OMS), nesta quarta-feira, em Bruxelas, na véspera do Dia Mundial da Água.

O consumo de água potável também parece obedecer a uma divisão entre nações ricas e pobres. Segundo a OMS, os países em desenvolvimento pagam mais do que os desenvolvidos por uma água de qualidade inferior - até 20 por cento das rendas familiares - e suas populações estão mais vulneráveis a doenças transmitidas por água insalubre.

"Em 1990, 1,1 bilhão de pessoas não tinham acesso à água potável ou, pelo menos, a um poço coberto. Em 2000, registramos o mesmo número", disse a coordenadora de Água, Saúde e Higiene da OMS, Jaime Barram.

A coordenadora contou ainda que, em 1990, 2,4 bilhões de pessoas não tinham acesso a condições mínimas de higiene, um número que se manteve inalterado no ano passado.

Nos últimos 10 anos, de acordo ainda com a OMS, a falta de água potável para o consumo tem privado mulheres e crianças também do acesso à educação e ao trabalho, já que eles são forçados a gastar várias horas do dia procurando e transportando água para o consumo básico.

A organização destaca que o crescente desafio dos governos em fornecer água potável à população é agravado pela concentração cada vez maior das pessoas nas grandes cidades.

Em seu relatório intitulado "Water for Health, Taking Charge" ( Água para a saúde: enfrentando o problema), a OMS destaca que seria possível reduzir drasticamente as mortes causada por consumo de água insalubre com um esforço mínimo e barato para purificar a água e melhorar a higiene pessoal da população.

Os micróbios que causam doenças como diarréias e desidratação podem ser combatidos adicionando cloro na água ou utilizando a luz solar para desinfetar a água armazenada em recipientes de plástico.

Para o estudo, seria possível reduzir em 35 por cento o número de casos de diarréia apenas aconselhando as pessoas a lavarem as mãos. Pelos cálculos da OMS, a iniciativa simples como essas poderiam reduzir pela metade o número de pessoas que sofre com a falta de água potável e de adequadas medidas sanitárias até o ano 2015.

"Gasta-se cerca de 16 bilhões de dólares com o fornecimento de água potável e com higiene em todo o mundo", disse o diretor-executivo da OMS na União Européia, Wilfried Kreisel.

"Para reduzir pela metade o número de pessoas que sofre com doenças causadas por água contaminada seria necessário gastar 23 bilhões de dólares", acrescentou ele.

"A diferença de sete bilhões de dólares é um décimo do que os europeus gastam por ano com bebidas alcoólicas", comparou Kreisel.

Fonte: CNN

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