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Psicoterapia para cuidar da vida.

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A modernidade trouxe mais tecnologia, informação e conforto. E também mais trabalho e uma carga de estresse que pode se tornar muito pesada. “A pessoa pode perder a administração da própria vida. Nesses casos, a psicoterapia ajuda muito”, afirma o professor Ileno Izídio da Costa, coordenador de Atendimento e Estudos Psicológicos da UnB. 
 
O professor ministrou a conferência Por que e para que psicoterapia na última sexta-feira, 25 de setembro. Ileno explicou que a Psicologia colabora para que as pessoas vivam de forma mais saudável. Segundo ele, superar problemas como medo, angústia e ansiedade são alguns dos grandes desafios da vida moderna. “Engana-se quem pensa que a psicoterapia é só para tratar de quem tem pânico, depressões profundas ou fobias”, esclarece.

A efetividade da psicoterapia é avaliada desde 1930. Estudos mostram que cerca de 75% das pessoas que se submetem ao tratamento apresentam melhora. No entanto, outras pesquisas comprovam que aproximadamente 5% a 10% das pessoas pioram ao longo das sessões. Segundo o professor Ileno , esse é um indício de que é preciso regulamentação e fiscalização dos órgãos de classe, do Estado e da legislação. “Eu sempre digo aos meus alunos para pensarem em ética o dia inteiro e se possível sonharem com ela”, afirma.

Profissional 

No Brasil, existem 350 cursos de Psicologia e 250 métodos de psicoterapia. A dificuldade em encontrar um profissional sério é um problema para os pacientes. Das 250 formas para se aplicar a psicoterapia, muitas não são reconhecidas pela Psicologia ou estão em fase de reconhecimento. A técnica da regressão e terapias holísticas (cromoterapia, terapia com florais e outras) são exemplos de procedimentos que a Psicologia não aceita.

Além das técnicas não reconhecidas, o cliente deve tomar cuidado com profissionais que atendem a diversas especialidades. “É comum ver colegas de profissão com uma placa na porta do consultório: terapia para casais, crianças, adolescentes e por aí vai. Isso é um perigo, porque as pessoas correm o sério risco de iniciar um tratamento não efetivo”, explica o psicólogo.

Outra armadilha são os tratamentos de longa duração. Quem não conhece alguém que faça terapia há mais de dez anos? O professor defende que qualquer pessoa pode fazer psicoterapia para se conhecer melhor, mas alerta que o tratamento deve ter início, meio e fim. “Quando o problema não existe mais, o tratamento funcionou. Se isso não ocorre, o profissional fez alguma coisa errada”, diz. As sessões de psicoterapia não têm um determinado tempo para durar, o acerto é feito entre paciente e psicólogo dependendo do problema.

O servidor do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios Guilherme Oliveira procurou tratamento há quatro anos para resolver um problema amoroso. "Sempre que resolvo um problema, surgem outros. Eu nunca pensei em parar com o tratamento porque prefiro ter um profissional para conversar a ter de atormentar minha namorada ou meus amigos com os meus problemas", conta. Já para a professora da Fundação Educacional Ruth Rezende, a psicoterapia não resolveu suas aflições. "Frequentei por 2 anos e não resolveu nada. Talvez eu não tenha procurado um bom profissional."

Texto: Cecília Lopes
Fonte: Secretaria de Comunicação da UnB

Data da Publicação: 02/10/2009

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