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Psicoterapia para cuidar da vida. |
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A modernidade trouxe mais tecnologia, informação e conforto. E também mais trabalho e uma carga de estresse que pode se tornar muito pesada. “A pessoa pode perder a administração da própria vida. Nesses casos, a psicoterapia ajuda muito”, afirma o professor Ileno Izídio da Costa, coordenador de Atendimento e Estudos Psicológicos da UnB. A efetividade da psicoterapia é avaliada desde 1930. Estudos mostram que cerca de 75% das pessoas que se submetem ao tratamento apresentam melhora. No entanto, outras pesquisas comprovam que aproximadamente 5% a 10% das pessoas pioram ao longo das sessões. Segundo o professor Ileno , esse é um indício de que é preciso regulamentação e fiscalização dos órgãos de classe, do Estado e da legislação. “Eu sempre digo aos meus alunos para pensarem em ética o dia inteiro e se possível sonharem com ela”, afirma.
Profissional Além das técnicas não reconhecidas, o cliente deve tomar cuidado com profissionais que atendem a diversas especialidades. “É comum ver colegas de profissão com uma placa na porta do consultório: terapia para casais, crianças, adolescentes e por aí vai. Isso é um perigo, porque as pessoas correm o sério risco de iniciar um tratamento não efetivo”, explica o psicólogo. Outra armadilha são os tratamentos de longa duração. Quem não conhece alguém que faça terapia há mais de dez anos? O professor defende que qualquer pessoa pode fazer psicoterapia para se conhecer melhor, mas alerta que o tratamento deve ter início, meio e fim. “Quando o problema não existe mais, o tratamento funcionou. Se isso não ocorre, o profissional fez alguma coisa errada”, diz. As sessões de psicoterapia não têm um determinado tempo para durar, o acerto é feito entre paciente e psicólogo dependendo do problema. O servidor do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios Guilherme Oliveira procurou tratamento há quatro anos para resolver um problema amoroso. "Sempre que resolvo um problema, surgem outros. Eu nunca pensei em parar com o tratamento porque prefiro ter um profissional para conversar a ter de atormentar minha namorada ou meus amigos com os meus problemas", conta. Já para a professora da Fundação Educacional Ruth Rezende, a psicoterapia não resolveu suas aflições. "Frequentei por 2 anos e não resolveu nada. Talvez eu não tenha procurado um bom profissional."
Texto: Cecília Lopes |
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Data da Publicação: 02/10/2009 | |||
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