Cientista afirma que burrice é doença genética
 

O Dr. James Watson, premiado com o Nobel de Medicina em 1962 por ter descoberto a estrutura do DNA, declarou num documentário da TV Britânica, que a burrice é genética e deveria ser curada.

Watson afirma que as pessoas com coeficiente intelectual baixo que não têm nenhum distúrbio mental, sofrem de uma desordem transmitida hereditariamente.

O egrégio professor foi um dos impulsores do Projeto Genoma Humano, a iniciativa internacional para decifrar o chamado "mapa da vida", o que lhe confere credibilidade a suas afirmações.

"Ser burro é uma doença, é um erro associar a lentidão na aprendizagem a uma situação de pobreza ou a problemas familiares, já que é mais provável que exista uma causa genética que pode e deve ser corrigida", declarou o pesquisador de 75 anos, um defensor do uso da engenharia genética no aperfeiçoamento da raça humana.  

Quanto à questão da inteligência ele sugere: "Os cientistas têm de desenvolver tratamentos genéticos e fazer exames pré-natais para prevenir o nascimento de crianças burras, é injusto que as pessoas não tenham as mesmas oportunidades (de ser inteligentes). Uma vez que se disponha de um método para melhorar nossas crianças, ninguém pode evitar sua aplicação. Seria burro não usá-lo".

Curando a burrice e a feiúra

E vai mais longe, assim como no caso da inteligência, a engenharia genética também deve ser aplicada aos genes da beleza. "As pessoas dizem que seria terrível a possibilidade de conseguir que todas as meninas fossem bonitas. Eu acho que seria fantástico", opinou.

Com comentários tão polêmicos, ele foi criticado por alguns colegas. Tom Shakespeare, especialista em Bioética da Universidade de Newcastle, no nordeste da Inglaterra, afirmou que James Watson "está falando em alterar algo que a maioria das pessoas vê como normal na variedade humana e isso é errado". Na opinião de John Sulston, responsável pela parte britânica do Projeto Genoma, o professor entrou "numa área extremamente perigosa".

Fonte: Redação do Saúde em Movimento
Por: Cassiano Sampaio

 

 
 
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