Viver por cem anos será comum, afirmam pesquisadores
 

Pesquisadores afirmam que as pessoas estão vivendo cada vez mais e que, em breve, viver por cem anos vai ser algo "comum".

Jim Oeppen, da Universidade de Cambridge, e James Vaupel, do Instituto de Demografia Max Plank (em Rostock, na Alemanha), afirmam que, embora não exista nenhuma expectativa de imortalidade, a tendência do aumento no número de pessoas que vivem por muito tempo vai se manter pelos próximos anos.

De acordo com o estudo dos dois pesquisadores, publicado na revista Science, não há nenhum sinal de que exista um limite de longevidade para a vida humana.

Segundo Oeppen e Vaupel, o limite que havia sido estabelecido por outros pesquisadores já foi superado em cinco anos.

Expectativa de vida

As afirmações de Jim Oeppen e James Vaupel se baseiam nos índices de expectativa de vida calculados desde 1840.

Desde então, as médias mais elevadas de longevidade registraram um aumento anual de três meses.

Caso a tendência seja mantida, os pesquisadores afirmam que - daqui a seis décadas - as pessoas de países onde a expectativa de vida é maior passarão a viver por cem anos em média.

"Os aumentos na expectativa de vida nunca vão levar à imortalidade", escreveram Oeppen e Vaupel.

"No entanto, é evidente que as pessoas com cem anos vão se tornar algo comum", acrescentaram.

A média mundial para a expectativa de vida praticamente dobrou em relação a 20 anos atrás.

Atualmente, os homens vivem por cerca de 65 anos e as mulheres, 70.

O país que registra a maior expectativa de vida é o Japão, onde a média chega a 84 anos entre as mulheres.

Fonte: BBC

 

 
 
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