Método monitora capacidade aeróbia de nadadores.
 
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Pesquisa realizada pelo educador físico Alessandro Custódio Marques e apresentada na Faculdade de Educação Física (FEF) testou um método não-invasivo para monitorar a capacidade aeróbia de nadadores na categoria nado costas. Em geral, este tipo de monitoramento é feito por exames clínicos, mediante coleta de sangue, o que constitui um alto custo para o atleta, além de todos os inconvenientes de um método invasivo.

“A utilização de protocolos não-invasivos na determinação da transição entre o metabolismo aeróbio e anaeróbico de atletas tem se tornado constante na busca de índices que possam auxiliar no controle da intensidade no treinamento”, destaca Marques.

A proposta do estudo seria utilizar, justamente, um protocolo já validado em literatura internacional de estímulos em diferentes distâncias como ocorre com atletas no nado crawl. Segundo o educador físico, quando se mudam as características do nado, todas as propriedades biomecânicas e metabólicas sofrem modificações e, por isso, a importância de se determinar essas respostas com a vantagem de não precisar de um exame laboratorial.

Marques sugere ainda que este tipo de método para monitoramento pode fazer parte do programa de treino, verificando as constantes adaptações orgânicas que ocorrem durante uma temporada. A pesquisa, orientada pelo professor Orival Andries Junior, contou com 12 voluntários, nadadores de costas de ambos os sexos com idades entre 15 e 26 anos. Ao comparar os resultados das amostras de sangue e da aplicação do método indireto, concluiu-se que se trata de uma forma eficaz, além de ser uma boa ferramenta na verificação da sensibilidade ao treinamento, tanto no nado costas como também no nado crawl. Ou seja, um protocolo muito útil na avaliação de uma grande quantidade de atletas e um custo extremamente baixo para sua realização.

Texto: Raquel do Carmo Santos
Fonte: Jornal da Unicamp

 

 
 
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