Maternidade é possível mesmo depois da menopausa e de quimioterapias.
 

As mulheres ganharam um belo presente da ciência em seu dia internacional. Uma nova técnica de reprodução assistida que se mostrou muito eficaz.

Especialistas em fertilidade da Universidade de Cornell recolheram e congelaram tecido ovariano de uma paciente de 30 anos, diagnosticada com câncer de mama, pois ela corria o risco de ficar infértil em decorrência da quimioterapia. A mulher foi curada do câncer.

Cinco anos depois voltou ao mesmo hospital de Nova York, disposta a engravidar. Os médicos tentaram uma técnica revolucionária que deu certo e será publicada esta semana na edição eletrônica da revista médica Lancet.

O tecido do ovário da paciente que havia sido recolhido foi descongelado e quinze pedaços dele foram implantados sob a pele do abdômen da mulher. Após três meses, eles começaram a produzir hormônios e óvulos. Em oito meses, os médicos recolheram 20 óvulos e conseguiram fertilizar um deles, que foi colocado no útero da mulher. A experiência ainda não resultou em gravidez, mas os médicos vão continuar tentando.

Segundo os médicos, o óvulo sofre muito com o processo de congelamento. Um fragmento de tecido ovariano, no entanto, possui milhares de folículos que podem se transformar em óvulos saudáveis.

Texto: Cassiano Sampaio
Fonte: Redação Saúde em Movimento com informações da edição eletrônica da revista médica Lancet.

 

 
 
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