Publicidade de remédios contra impotência foi proibida no Brasil para reduzir o uso desnecessário
 

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu a propaganda dos três laboratórios que comercializam medicamentos contra impotência no Brasil. A partir desta sexta-feira (25/7) está proibido publicizar o Viagra, o Levitra e o Cialis. Com isso, o governo brasileiro pretende reduzir o uso desnecessário e a banalização da auto-medicação.

Em comunicado oficial, a agência afirma que está proibida "toda propaganda institucional, em qualquer veículo de comunicação de massa, em território nacional, das empresas Eli Lilly do Brasil, Bayer S.A. e Pfizer, que relacionem de forma direta ou indireta, imagem, logotipo e produtos das referidas indústrias a medicamentos ou tratamentos para dificuldade de ereção e desempenho sexual".

Segundo uma assessora, o grande apelo sexual das campanhas publicitárias está criando uma falsa necessidade. E isso, faz com que as pessoas tomem a medicação sem precisar dela, em um "uso recreativo", conforme vem constatando a imprensa nacional.

A propaganda de medicamentos que necessitam de prescrição médica já era proibida. Entretanto, os laboratórios podem incentivar o uso do tratamento, sem mencionar o nome do medicamento, mas usando o nome do laboratório ou logomarca, afirmou a Anvisa.

Os laboratórios que dividem o segundo maior mercado consumidor para medicamentos de impotência no mundo, se descumprirem a lei, o que é muito difícil, poderão ser notificados ou multados com valores que variam entre R$ 2 mil a R$ 1,5 milhão, além de outras punições mais severas, em casos de reincidência.  Em tempo, já era de domínio público o consumo de drogas como estas por jovens saudáveis e sem disfunções.

Texto: Cassiano Sampaio
Fonte: Redação Saúde em Movimento

 

 
 
Para imprimir, utilize a opção de impressão do seu navegador
 
Voltar