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Modelos são magras de nascença, não por causa da fome.
   

Recente pesquisa da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), desmistifica idéia de que modelos são magras por problemas alimentares.

Quem vê, aquelas sílfides nas passarelas da moda, imagina que elas sejam neuróticas em relação à balança, vivam de dieta e se matem de praticar exercícios.

Nada disso, elas nasceram assim, e o baixo peso é conseqüência da constituição física que possuem. Inicialmente, a pesquisa queria investigar se as modelos eram culpadas pelo fato das adolescentes de hoje em dia desenvolverem anorexia ou bulimia. "Mas com os resultados nas mãos, verificamos que elas não têm culpa" afirma Regina Célia Denadai Madeira, autora da pesquisa.

Para analisar as condições de saúde das modelos, Regina selecionou 203 meninas. Além disso, um grupo de 50 adolescentes que não exerciam a profissão, também passou pela avaliação. Todas elas tiveram peso e altura medidos, e também por um exame que aponta o percentual de gordura corporal e de massa magra, que corresponde aos ossos e aos músculos do corpo.

A pesquisadora verificou que a grande maioria das modelos (88%) não estava sob risco de desnutrição. Isso porque, apesar de apresentarem um índice de massa corporal (IMC) - peso divido pela altura ao quadrado - baixo ou normal, elas tinham um percentual de gordura corporal normal.

Regina destaca que o IMC não deve ser utilizado isoladamente para avaliar o estado nutricional de jovens. "No caso de adolescentes, o mais adequado é associar o IMC a uma outra variável, como a gordura corporal", afirma a pesquisadora.

No estudo, levando-se em consideração apenas o IMC, cerca de 18% das modelos estavam desnutridas e quase 34% tinham um peso muito abaixo do normal. "Apesar disso, só 12% apresentaram valores baixos de gordura corporal, estando sob um real risco nutricional." A porcentagem de gordura corporal considerada normal é de 15% a 25%. Conclui a pesquisa. 

Texto: Cassiano Sampaio
Fonte: Redação Saúde em Movimento 

Publicado em: 22/03/2003

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