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Um quarto dos idosos de São Paulo pode sofrer interações medicamentosas
   

As interações medicamentosas são uma das principais causas de reações adversas relacionadas a medicamentos. Segundo Silvia-Regina Secoli, da Escola de Enfermagem, da Universidade de São Paulo, e colegas essas interações são responsáveis por até 23% das internações hospitalares. Para investigar esse problema entre idosos brasileiros, os pesquisadores desenvolveram um estudo populacional com 2.143 idosos. Os resultados da pesquisa foram publicados em setembro deste ano revista Drugs & aging.

Os autores afirmam no artigo que os participantes eram residentes da cidade de São Paulo e foram selecionados a partir do estudo SABE (Saúde, bem-estar e envelhecimento). O SABE foi coordenado pela Organização Pan-Americana de Saúde e realizado em sete países da América Latina e Caribe.

Através de análises estatísticas, os pesquisadores verificaram que 568 idosos incluídos no estudo estavam tomando medicamentos que poderiam levar a interações medicamentosas. Da população exposta a possíveis interações, 64,4% eram mulheres, 50,7% tinham 75 anos ou mais de idade, 71,7% relataram ter saúde regular ou ruim e 65,8% tomavam de 2 a 5 medicamentos.

"Um total de 125 possíveis interações medicamentosas diferentes foi identificado; o tratamento combinando inibidor de ECA com uma tiazida ou diurético da alça (associado com hipotensão) foi a causa mais frequente de possível interação medicamentosa", afirmam no artigo.

Segundo os pesquisadores, o risco de possível interação medicamentosa foi significativamente maior entre idosos que usavam seis ou mais medicamentos e entre pacientes com hipertensão, diabetes mellitus ou problemas cardíacos.

Com base nos resultados observados, os autores endentem que aproximadamente um quarto dos idosos que residem em São Paulo pode estar consumindo dois medicamentos ou mais com potencial de interação. Múltiplas medicações predispõem indivíduos idosos a potenciais interações medicamentosas. Além disso, eles destacam que mais da metade das combinações de drogas é parte de regimes comuns de tratamento e pode ser responsável por reações adversas que põem em risco a segurança de idosos, especialmente nos seus domicílios. Nesse sentido, consideram que iniciativas educacionais são necessárias para reduzir os riscos.

Fonte: Saúde em Movimento/Notisa
Publicado em: 02/10/2010

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