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Crianças brasileiras consomem pouca vitamina A, aponta estudo
   

A pré-escolaridade é uma fase de várias mudanças no padrão alimentar das crianças. Por passarem grande parte de seus dias em creches, elas ficam expostas a uma ampla variedade de alimentos. É o que explica Alessandra da Silva Pereira em sua dissertação de mestrado "Efeitos de ações em nutrição em uma creche pública sobre o estado nutricional de pré-escolares", defendida em dezembro de 2009 no Instituto de Nutrição da Universidade do Estado do Rio de Janeiro.

"Hábitos alimentares errôneos nessa faixa etária podem conduzir a problemas nutricionais em curto prazo, tais como comprometimento do crescimento e do desenvolvimento na infância, bem como facilitar o aparecimento de doenças não transmissíveis na fase adulta, tais como: hipertensão arterial sistêmica, diabetes mellitus tipo II, câncer, entre outras", explica a autora.

Em sua pesquisa, Alessandra diz que apesar do esforço do Ministério da Saúde em estabelecer programas para a erradicação de deficiências nutricionais, como, por exemplo, o programa de combate à deficiência de vitamina A e ferro em crianças menores de cinco anos, o Brasil ainda vive situação de risco quanto à deficiência dessa vitamina, principalmente no Nordeste e em bolsões de pobreza na região Sudeste. Ela também diz que a prevalência de anemia ferropriva nessa faixa etária ainda é muito grande.

"A má nutrição é resultante do déficit ou excesso de energia e nutrientes. Por déficit alimentar manisfestam-se a desnutrição energético-protéica e as carências vitamínicas e minerais - especialmente hipovitaminose A, o bócio endêmico e a anemia ferropriva. Por excesso alimentar, as dislipidemias, a obesidade e o diabetes mellitus tipo II", explica.

No estudo, a autora analisou os hábitos alimentares de 51 crianças (de 2 a 4 anos) e constatou que elas ingeriam pouca energia, carboidratos, proteínas, vitaminas C e A, além de ferro. E que havia um alto consumo de cálcio - através do consumo de leite várias vezes ao dia.

Para superar esses problemas, Alessandra defende na pesquisa o monitoramento da alimentação das crianças no ambiente educacional. Atitude que deve ser tomada em conjunto com um programa de educação nutricional que, segundo ela, deve contar com a participação tanto de profissionais de educação, quanto de profissionais de saúde.

Fonte: Saúde em Movimento/Notisa
Publicado em: 10/09/2010

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