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Professores sofrem com dores musculares
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De acordo com levantamento publicado na Revista Brasileira de Epidemiologia, dores musculares em membros superiores e inferiores em profissionais da área da educação são comuns e estão relacionadas a esforços físicos e tempo de trabalho. O artigo é da autoria de Jefferson Paixão Cardoso, do Programa de Pós-graduação em Saúde Coletiva da Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS - Bahia), e colegas, e foi veiculado na edição de dezembro de 2009.
Segundo os autores, para coleta de dados, foi realizado estudo sobre as condições de trabalho e saúde dos professores da rede municipal de ensino de Salvador. Esta abrangia na época da pesquisa, conforme explicam eles, a educação infantil (pré-escola), ensino fundamental I (1ª a 4ª série) e ensino fundamental II (5ª a 8ª série). "Um inquérito que incluiu todos os professores da rede municipal de educação de Salvador foi realizado durante o recadastramento dos professores, no ano de 2006" afirmam Jefferson e colegas. Segundo eles, o quadro foi investigado "em três regiões corporais: membros inferiores: 'dor nas pernas'; membros superiores: 'dor nos braços' e no dorso: 'dor nas costas/coluna'. A frequência da dor foi medida numa escala do tipo Likert: 0=nunca; 1=raramente; 2=pouco frequente; 3=frequente e 4=muito frequente. Neste estudo, foi considerada como queixa de dor musculoesquelética quando o professor referiu sentir a queixa álgica como "frequentemente" ou "muito frequentemente", para cada região corporal acima mencionada".
Os pesquisadores revelam no artigo que a prevalência da dor foi de 41,1% para membros inferiores (dores nas pernas), 41,1% para o dorso (dor nas costas) e 23,7% para os membros superiores (dor nos braços). "A prevalência global, para DME (dor músculoesquelética) relacionada a qualquer um dos três segmentos corporais foi de 55%: 19,7% referiram dor apenas em um dos três segmentos corporais analisados, 19,9%, em dois segmentos, e 15,4%, nos três segmentos", dizem.
Os autores acreditam que "os achados do estudo reforçam a hipótese de que as características oriundas de determinada atividade laboral produzem efeitos negativos sobre a saúde dos trabalhadores. Os professores investigados referiram elevadas prevalências de dor musculoesquelética em membros superiores, inferiores e dorso. Também foram analisadas associações de fatores sociodemográficos e ocupacionais para estas ocorrências. A identificação desses fatores pode contribuir para a adoção de políticas públicas que visem à prevenção de adoecimento e promovam bem-estar dessa categorial profissional".
Para ler artigo na íntegra acesse Scielo - clique aqui
Agência Notisa (science journalism - jornalismo científico)
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Publicado em: 04/03/2010
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