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Estudo associa DTM à alteração genética no receptor de estrógeno.
   

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Estudos recentes desenvolvidos na Faculdade de Odontologia de Piracicaba (FOP) apontam maior propensão das mulheres em apresentar disfunção temporomandibular (DTM), caso ocorra uma alteração genética no receptor de estrógeno – hormônio predominantemente feminino. O achado pode elucidar a diferença individual quanto à contribuição do hormônio no desenvolvimento da DTM e a influência da genética como fator de predisposição à disfunção. A descoberta contribui ainda como base para estudos em engenharia genética, o que possibilitaria melhores resultados no tratamento dos portadores da DTM. A disfunção temporomandibular apresenta como sintoma uma dor intensa e desconforto auricular, podendo evoluir para uma completa incapacidade da mandíbula em realizar seus movimentos fisiológicos de mastigação, fala e deglutição.

A pesquisa foi publicada como artigo na revista americana The Journal of Pain e compõe a tese de doutorado de Margarete Cristiane Ribeiro da Silva, com orientação da professora Célia Marisa Rizzatti-Barbosa, da Área de Prótese Parcial Removível e, co-orientação do professor Sérgio Roberto Peres Line, da Área de Histologia e Embriologia. O estudo também teve participação do professor Roger Benton Fillingim, do Departamento de Epidemiologia e Pesquisa de Saúde Pública, em Gainesville, Universidade da Florida, Estados Unidos, instituição na qual, atualmente, Margarete é pesquisadora e trabalha como professora voluntária. Contou com o apoio da Fapesp e envolveu 200 voluntárias

O tema tem sido uma das linhas de pesquisa da área de Prótese Parcial Removível desde o ano de 1995, pois já é conhecida a grande prevalência da disfunção em mulheres. No entanto, existem diversos fatores que podem atuar na etiologia das disfunções temporomandibulares e, dentre eles, tem-se discutido o papel da oclusão dentária como fator predisponente, desencadeante e perpetuante destas disfunções. Há pessoas que apresentam oclusão totalmente alterada, inclusive pela falta de diversos dentes, e isto se confirma na prevalência de desdentados que são atendidos na clínica de graduação na área de Prótese Parcial Removível.

“Entretanto parece que, contrariando a tendência e o raciocínio etiológico, estes pacientes não apresentam qualquer alteração que admita diagnóstico de DTM. Esses motivos levaram à investigação dos polimorfismos genéticos – alterações em determinadas sequências genéticas que desenvolvem ou não alguma alteração fenotípica – em determinados genes, no caso relacionando-os às disfunções temporomandibulares”, explica a professora Célia Marisa Rizzatti-Barbosa. O fato de a prevalência da DTM ser muito maior nas mulheres direcionou os estudos ao receptor do estrógeno. “Começamos a verificar que parecem existir algumas correlações entre a presença de polimorfismos genéticos e a presença de DTM. Polimorfismos localizados no receptor de estrógeno parecem aumentar o risco das mulheres em desenvolver desordens na articulação temporomandibular”, esclarece.

Texto: César Maia e Raquel do Carmo Santos
Fonte: Jornal da Unicamp

Publicado em: 21/09/2009

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