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Agricultor peruano de 53 anos foi submetido a uma cirurgia depois de ter uma ereção de oito dias, segundo o médico Nelson Carrasco, cirurgião do hospital da cidade de Sullana, cerca de mil quilômetros ao norte de Lima, capital peruana.
"O paciente chegou ao hospital com uma dor muito forte por causa da ereção", afirma Carrasco, acentuando que o homem não tinha tomado nenhum medicamento estimulante sexual.
Carrasco aponta que o paciente, cuja identidade não foi revelada, sofreu de priapismo, ereção persistente do pênis, que muitas vezes acontece devido a um coágulo sanguíneo no tecido erétil.
"Estamos investigando a causa do priapismo, pois se não encontrarmos uma solução, poderá acontecer novamente", disse Carrasco.
Os medicamentos mais comuns que causam priapismo são injeções intracavernosas para o tratamento da disfunção erétil (papaverina, alprostadil). Outros grupos relatados são os antihipertensivos, antipsicóticos (por exemplo chlorpromazina, clozapina), antidepressivos (mais notavelmente a trazodone), anticoagulantes, e drogas recreacionais (álcool e cocaína).
A ereção do priapismo dura, em média, quatro horas e pode levar à impotência sexual definitiva.
Texto: Cassiano Sampaio
Fonte: Redação Saúde em Movimento
