Médicos do Sistema Único de Saúde (SUS) realizaram um número recorde de vasectomias em 2006, segundo dados do Governo Federal. Desde que as esterilizações cirúrgicas foram regulamentadas pela Lei do Planejamento Familiar, no início de 1996, os números aumentam de forma exponencial.
Naquele ano, quando a cirurgia estava disponível em apenas quatro estados, foram realizadas, gratuitamente, 380 vasectomias na rede pública. Hoje, o número hoje é 57 vezes maior e o procedimento está disponível em todas as 27 unidades da Federação.
A tendência é que o aumento se mantenha. Em junho, o Ministério da Saúde elevou o valor reembolsado a governos e prefeituras de R$ 28 para R$ 103 por vasectomia.
É bom lembrar que não há mudança na capacidade do homem em conseguir a ereção ou mesmo de desenvolver atividade sexual após a cirurgia. A única diferença é que o homem deixa de ter espermatozóides no esperma.
Fonte: Redação Saúde em Movimento
