Os homens dos países ricos ocidentais costumam ter mais parceiras sexuais do que aqueles que vivem nas nações em desenvolvimento, de acordo com pesquisadores da Escola de Higiene e Medicina Tropical de Londres, que publicaram um estudo na última edição da revista científica Lancet.
O levantamento contou com informações de 59 países e concluiu que grande parte das pessoas começa sua vida sexual na faixa etária dos 15 aos 19 anos. No Reino Unido, essa média é de 16,5 anos para os homens e de 17,5 para as mulheres.
Em relação à promiscuidade, o número de pesquisados que admitiram ter vários parceiros sexuais é muito maior nos países industrializados do que na África, onde apenas uma pequena porcentagem das pessoas confessa. Entre os solteiros, os de países ricos também são sexualmente mais ativos.
Ranking de relações sexuais
Prova disso, foi um levantamento, realizado há exatamente um ano, sobre a vida sexual de 317 mil pessoas, em 41 países, a pedido de uma fábrica de preservativos. Os pesquisadores concluíram que os gregos têm a excepcional média de 138 relações sexuais por ano, enquanto a média mundial é de 103. Do outro lado do ranking, encontram-se os asiáticos.
Na segunda colocação está o povo croata com 134 coitos anuais, quatro a menos que os gregos. Em terceiro lugar, com 128 vezes, as pessoas de Montenegro, antiga partícipe da república iugoslava.
A surpresa da análise dos dados ficou com a França, que no ano passado havia liderado o ranking e esse ano caiu para sexto lugar, com 120 relações ao ano. Os países da Ásia ocupam as últimas posições. Lá, seus cidadãos admitem manter só 50% da média mundial de encontros sexuais.
Como por exemplo, o Japão, que tem a média de 45 relações sexuais por ano. Ou seja, aproximadamente uma relação a cada 8 dias. Já os habitantes de Cingapura fazem mais sexo que seus vizinhos japoneses, com a média de 73 vezes.
Outro dado interessante, é que 22% dos pesquisados confessam o adultério. Os mais infiéis são os turcos. 58% deles mantêm relações sexuais fora do casamento. Em segundo lugar no ranking das traições estão os dinamarqueses. Quase metade deles diz ter "pulado a cerca".
Todavia, a monogamia ainda impera. Para felicidade de uns e azar de outros.
Texto: Cassiano Sampaio
Fonte: Redação Saúde em Movimento