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Mulheres casadas e que não usam camisinha estão na mira da Aids.
   

Pesquisa mostra que mulheres adultas, em uniões estáveis e com menos parceiros sexuais utilizam com menor freqüência os preservativos.

Existem no mundo cerca de 40 milhões de pessoas infectadas pelo vírus da Aids. Somente no Brasil, de acordo com o Ministério da Saúde, há mais de 500 mil pessoas infectadas pelo HIV. Entre 1980 e 2002, foram reportados cerca de 250 mil novos casos no país, sendo 28% envolvendo mulheres. Atualmente, a proporção de homens e mulheres portadores da doença é de 1,7 para 1, o que mostra que houve um aumento significativo da infecção entre as mulheres. Isto porque, as mulheres estão biologicamente e sócio-culturalmente mais vulneráveis à contração do vírus.

O objetivo de trabalho da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Pelotas, de Mariângela Freitas da Silveira e colegas, foi identificar os fatores sócio-econômicos e demográficos, assim como os hábitos pessoais, que estão associados com o uso de camisinha entre as mulheres de 15 e 49 anos de uma área urbana de pelotas, sul do Brasil. De acordo com artigo publicado na edição de setembro/outubro de 2005 dos Cadernos de Saúde Pública, "o uso do preservativo é uma das armas mais importantes no combate à Aids". No estudo, 1.543 mulheres foram analisadas via questionário.

A prevalência do uso de preservativos na última relação sexual foi de 28,0%. Os pesquisadores observaram que a maior parte das mulheres era casada ou tinha uma relação estável e possuía mais de oito anos de estudo. Cerca de 40% não tinham renda própria, 30% fumavam e 72% não realizavam exercícios físicos com freqüência. No que se refere ao comportamento de risco, 47% começaram a ter vida sexual ativa antes dos 18 anos, 14% dos parceiros usaram álcool ou outras drogas antes da última relação sexual, 7% tiveram dois ou mais parceiros nos últimos três meses e 3% praticaram sexo anal na última transa.

A equipe constatou que o uso de preservativo esteve associado com menor idade, maior escolaridade, cor não branca, ser solteira e ter tido maior número de parceiros nos últimos três meses: "isso sugere que o grupo mais vulnerável às DST/Aids devido ao não uso de preservativos são as mulheres brancas, adultas, em uniões estáveis e com menos parceiros sexuais. Dessa forma, esse grupo deve ser colocado sob o foco da saúde pública, implicando na realização de campanhas preventivas específicas".

Fonte: Agência Notisa

Publicado em: 15/02/2006

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