Pesquisadores da Universidade de Newcastle receberam esta semana a permissão das "Autoridades de Fertilização Humana e Embriologia do Reino Unido" para criarem um bebê com material genético de duas mães.
A idéia é transferir algumas partes do núcleo de um óvulo fertilizado por um espermatozóide a um outro óvulo, não-fertilizado, de outra mulher.
Dessa forma, o bebê terá seu DNA composto por cromossomos saídos do pai e da mãe. Entretanto, o DNA de suas mitocôndrias (organelas que produzem energia) viria de uma terceira pessoa, a outra doadora do óvulo.
Esse estudo será feito com o propósito de evitar doenças genéticas ligadas ao DNA mitocondrial da mãe original.
Texto: Cassiano Sampaio
Fonte: Redação Saúde em Movimento
