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Atletas de provas combinadas sofrem mais lesões.
   

A maior demanda por exercícios modernos e competitivos provocou o aumento do risco de lesões, causando preocupações tanto para os praticantes de atividades físicas, quanto para treinadores e atletas de todas as esferas de rendimento, uma vez que as lesões interrompem o processo evolutivo de adaptações sistemáticas impostas pelo treinamento. Nesse sentido, pesquisadores da Universidade Estadual Paulista resolveram conhecer a distribuição de freqüência das lesões desportivas em atletas da elite brasileira de atletismo, associando-as aos seus mecanismos de instalação e características da modalidade.

O estudo foi feito com 86 atletas brasileiros de alta performance, sendo 47 homens e 39 mulheres, de múltiplas provas do atletismo, participantes de campeonatos nacionais e internacionais, promovidos pela Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) e pela International Amateur Athletics Federation (IAAF) entre 2003 e 2004. De acordo com artigo publicado na edição de janeiro/fevereiro de 2005 da Revista Brasileira de Medicina do Esporte, "as ocorrências das lesões desportivas, possivelmente, são resultado de exercícios realizados de maneira extenuante e, ainda, inadvertida ou inapropriadamente". Todos os participantes foram submetidos a um Inquérito de Morbidade Referida.

Na pesquisa, a equipe observou que as taxas de lesões mais elevadas foram observadas entre os especialistas em provas combinadas, seguidos dos velocistas, fundistas e saltadores. As atividades com elevada intensidade são as principais responsáveis pela instalação de lesões. Para os especialistas em provas combinadas, por exemplo, as repetições excessivas são consideradas as principais causadoras de lesões, enquanto que para os arremessadores o principal problema está na realização de trabalhos de força.

Os pesquisadores constataram também que as principais lesões são as tendinopatias e as lesões musculares e que a coxa é um dos locais onde mais freqüentemente há a instalação de lesões. Eles atribuem o alto risco de lesões, em parte, a um treinamento inadequado: "o problema é que treinadores e atletas necessitam buscar limites e, por vezes, ultrapassam a fase de adaptação, resultando em exaustão. Embora existam parâmetros para controlar os estímulos aplicados, há grande dificuldade em articular as diferentes formas de manifestação do estresse de treinamento".

Dessa forma, a equipe sugere que maior atenção deve ser atribuída aos mecanismos de fadiga metabólica durante o exercício: "o conhecimento da causa situacional, mecanismo de lesão, fatores de risco, entre outros aspectos, podem auxiliar os profissionais da área no processo de prevenção, diagnóstico e tratamento desses agravos, particularmente no atletismo".

Fonte: Agência Notisa

Publicado em: 18/08/2005

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