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Elas preferem o DIU.
   

É cada vez maior o número de mulheres que sentem a necessidade de utilizar um método contraceptivo e que procuram os serviços de saúde para obtê-lo. A maioria acaba optando pelo dispositivo intra-uterino (DIU) por considerarem um mecanismo mais seguro e eficaz.

Essas são as conclusões de um estudo realizado por pesquisadores da Universidade Estadual de Campinas, entre novembro de 2001 e dezembro de 2002, com 250 mulheres que procuraram o Ambulatório de Planejamento Familiar do Centro de Assistência Integral à Saúde da Mulher em busca de um método anticoncepcional.

De acordo com artigo publicado na edição de novembro/dezembro de 2004 dos Cadernos de Saúde Pública, "mais da metade das mulheres tinha até 29 anos de idade, possuía no máximo oito anos de escolaridade e não realizava trabalho remunerado. A grande maioria das participantes era casada ou vivia em união e possuía baixa renda familiar". Além disso, quase todas as mulheres já haviam engravidado alguma vez.

Segundo os pesquisadores, entre todos os métodos anticoncepcionais, o preferido por 59% das participantes foi o DIU, seguido da laqueadura (24,0%) e da injeção (13,0%). O método menos escolhido foi a pílula. As principais razões dadas pelas entrevistadas referiram-se principalmente à segurança e aos efeitos colaterais do método. Além disso, muitas vezes a escolha foi influenciada pelos familiares e pelos médicos ou outros profissionais de saúde.

A equipe constatou também que as informações que as mulheres receberam ao procurar o ambulatório foram importantes e que a maioria continuou utilizando o método escolhido depois de seis meses. Além disso, 85% disseram estar satisfeitas ou muito satisfeitas com a escolha e afirmaram que o método havia lhes proporcionado benefícios.

Dessa forma, os pesquisadores alertam para a necessidade de as mulheres terem acesso a todos os métodos anticoncepcionais disponíveis: "além disso, para que as pessoas, de fato, possam escolher livremente, é relevante também a informação científica que lhes é dada acerca dos métodos. Neste ponto, incluem-se as contra-indicações gerais e as situações próprias de cada indivíduo que poderiam levar a considerar determinado método como mais ou menos adequado para essa pessoa, e, finalmente, o tipo de suporte que os serviços podem oferecer às pessoas que escolhem um método específico".

Fonte: Agência Notisa

Publicado em: 03/01/2005

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