O câncer de colo do útero representa 10% de todos os tumores malignos que atingem as mulheres brasileiras. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), ligado ao Ministério da Saúde, esse tipo de câncer é o terceiro mais comum, só perdendo para o de pele (não melanoma) e o de mama. Em 2003 foram mais de 16 mil novos casos e aproximadamente 4.000 mortes.
Na grande maioria dos casos de câncer de colo do útero existe a presença do HPV, o papiloma vírus. Por isso, o diagnóstico precoce pode ser feito através do exame conhecido popularmente como Papanicolau.
Quando não diagnosticado na fase inicial, o câncer de colo do útero evolui e ocasiona uma série de sintomas, como sangramento no início ou no fim da relação sexual e presença de dor durante o ato.
Entre os fatores de risco da doença, estão o uso prolongado de pílulas anticoncepcionais, infecções genitais constantes, múltiplos parceiros sexuais, o baixo nível socioeconômico e o tabagismo.
De acordo com o Ministério da Saúde, são cada vez mais freqüentes os casos desse tipo de tumor entre mulheres de 20 a 25 anos, portanto,a prevenção é a melhor saída.
Texto: Cassiano Sampaio
Fonte: Redação Saúde em Movimento