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Inverno é a época das doenças de pele
   

Erroneamente boa parte da população brasileira acredita que as doenças de pele se manifestam mais no verão. Ledo engano. O frio do inverno aliado a banhos quentes e longos, roupas pesadas e diminuição da exposição ao sol, é responsável pelo surgimento ou agravamento de muitas doenças de pele, entre elas, as dermatites de contato e alérgicas, eritema pérnio, o fenômeno de Raynauld, urticária ao frio e psoríase.

De acordo com o dermatologista do Hospital VITA Curitiba, Ruy Bittencourt, os banhos quentes, o contato com tecidos sintéticos ou lã e o vento, retiram a camada de proteção natural da pele, que fica mais vulnerável. Em contato com produtos irritantes, a pele apresenta sintomas como coceira, descamação, vermelhidão, ardência, dor, inchaço e rachaduras ou fissuras, que caracterizam as dermatites. "É importante identificar os causadores da dermatite e buscar sempre produtos que tenham o selo de aprovação dermatológica", alerta Bittencourt.

Psoríase

O inverno também serve como habitat ideal para a psoríase. A sintomatologia da doença é a aparição de placas avermelhadas com escamas grossas e brancas, principalmente nos joelhos, cotovelos e couro cabeludo. Algumas vezes, ela atinge as articulações, o que remete a um quadro mais grave.

Não há maneiras de evitar a doença, já que ela surge de uma predisposição genética, associada a fatores ambientais, medicações, hábitos entre outras causas. "É uma doença que não tem cura, mas pode ser controlada", comenta Bittencourt. A dica do dermatologista é se precaver. "Um pouco antes do tempo esfriar é importante começar um tratamento de hidratação intensiva com cremes específicos", recomenda.

Eritema Pérnio

Já o eritema pérnio está ligado a má circulação sangüínea e atinge as áreas que ficam mais expostas ao frio, como o rosto e as mãos. Causa edema, vermelhidão e coceira. Bittencourt enfatiza que, no inverno, é importante que as pessoas se protejam, usando luvas, aquecendo a casa, evitando exposição ao vento, usando cremes e até tomando medicação para melhorar a circulação sangüínea.

Fenômeno de Raynauld

No chamado Fenômeno de Raynauld, a doença se manifesta em três estágios. No primeiro momento, a pele fica branca, depois roxa e, no fim, avermelhada. Isso acontece num intervalo curto de tempo. Entre os sintomas está a apresentação de extremidades frias e ardência, estando freqüentemente associadas a doenças reumatológicas.

Urticária

A urticária ao frio acontece rapidamente, apresentando placas edematosas, que provocam inchaço na pele. O problema acontece com maior incidência nas áreas que ficam expostas, mas podem ocorrer em qualquer parte do corpo, causando coceira e ardência. O ideal é se aquecer, tomar medicação antialérgica e evitar a exposição ao frio. De acordo com Bittencourt, para identificar a doença, é preciso fazer a prova do gelo: "Coloca-se uma pedra de gelo em contato com a pele por um determinado tempo. Se quando o gelo for retirado a pele ficar urticada, a pessoa está com a doença", explica o médico.

Medidas preventivas

O dermatologista recomenda a tomada de algumas medidas de prevenção. "Elas são importantes para evitar as doenças originárias do frio", finaliza Bittencourt:

"Evite excesso de sabonete; evite banhos muito quentes e demorados, pois eles removem a barreira natural de proteção e modificam o PH da pele; evite o contato direto da pele com fibras sintéticas e lãs. Recomenda-se usar uma malha fina de algodão entre a pele e esses tecidos; use o filtro solar também no inverno; use uma boa loção hidratante todos os dias após o banho, principalmente nas extremidades; não fique passando a língua nos lábios porque a saliva possui substâncias digestivas que agridem o lábio e causam rachaduras e até mesmo herpes." E no mais, é só aproveitar o frio.

Texto: Cassiano Sampaio
Fonte: Redação Saúde em Movimento

Publicado em: 03/08/2003

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