Os homens que correm um
mínimo de nove vezes em um mês desenvolvem uma densidade óssea no mínimo 5 por cento
maior do que os que correm menos, e 8 por cento em relação aos que fazem pouco ou nenhum
exercício. A osteoporose uma
doença caracterizada pela perda progressiva da densidade óssea, que ocorre quando o o
organismo não é capaz de regular o conteúdo de minerais, como cálcio e fósforo, dos
ossos. Além dos minerais, determinados hormônios e vitamina D ajudam a manter a
densidade.
Os ossos são normalmente mais fortes em torno dos
30 anos de idade. A partir daí se enfraquece lentamente pelo resto da vida. Na
osteoporose, os ossos ficam fracos e rarefeitos, resultando em fraturas que podem
dificultar e encurtar a vida. Michael E. Mussolino, pesquisador do centro de estatísticas
de saúde do escritório dos Centros para Controle e Prevenção de Doenças em
Hyattesville, Maryland, é o principal autor do estudo publicado em American Journal of
Public Health, da American Public Health Association.
O estudo abrangeu 4.254 homens, sendo 954
praticantes de corrida e 3.300 sedentários. Foram tirados raio-X de cada um dos
participantes a fim de poder determinar a densidade óssea. Os pesquisadores compararam os
resultados dos praticantes com os sedentários.
Mussolino disse que o estudo mostra que não é
necessário correr uma maratona para construir ossos fortes, basta manter uma certa
regularidade. O estudo não analisou os efeitos de outros tipos de exercício e não pode
tirar conclusões sobre seus benefícios.
Osteoporose é mais comum nas mulheres após a
menopausa, mas a doença não é incomum nos homens.
As autoridades estimam que cerca de 10 milhões de
norte-americanos têm osteoporose e outros 18 milhões correm risco de enfrentar esse
problema, devido à baixa densidade óssea. Destes, 80 por cento são mulheres.
Uma em cada duas mulheres e um em cada oito homens
terão na vida uma fratura de osso como resultado da osteoporose.
(Com informações da Associated
Press)
Fonte: CNN |