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Reportagens Antigas do Jornal Saúde

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Estilo de vida influi mais que hormônios nos ataques cardíacos em homens
 

As mulheres são menos propensas a morrer de ataques cardíacos não por estarem protegidas por hormônio feminino e, sim, porque os homens são mais vulneráveis a riscos pelo estilo de vida que levam, incluindo alimentação muito gordurosa. A conclusão é de um estudo da Universidade de Bristol para a edição deste sábado do British Journal of Medicine.
O estudo pesquisou estatísticas de mortalidade em 50 países, na tentativa de encontrar uma explicação ao que se convencionou chamar de a "epidemia do século 20", ou doenças cardíacas entre os homens dos países industrializados.

Contando a partir de 1949, os índices no Reino Unido mostraram um grande aumento de mortalidade por doenças coronárias entre os homens, chegando, no início dos anos 70, a representar quatro vezes mais do que entre as mulheres.

Durante o mesmo período, as taxas de mortalidade entre as mulheres por problemas cardíacos permaneceram estáveis ou, em alguns casos, declinaram.

Tendência semelhante foi verificada na Austrália, França, Suécia e Estados Unidos.

Os autores do estudo disseram que os dados comprovam que "fatores ambientais", e não hormônios, são os principais fatores para a taxa de mortalidade masculina.

A enorme diferença entre os dois sexos levaram muitos pesquisadores a concluir que as mulheres estavam protegidas pelo estrogênio, hormônio feminino.

Várias tentativas para estabelecer se a terapia de reposição de hormônio dá tal proteção estão em curso entre mulheres voluntárias.

Um teste também foi realizado entre homens nos Estados Unidos, no início dos anos 70, para verificar se teriam proteção extra contra seus problemas cardíacos, porém, foi suspenso depois que muitos de seus participantes se queixaram de que estavam ficando impotentes ou com crescimento de mamas.

Debbie Lawlor, epidemiologista do departamento de medicina social da Universidade de Briston, que chefiou a pesquisa, disse à France Presse que as diferenças hormonais podem ser eliminadas para explicação da mortalidade maior entre os homens por enfermidades cardíacas.

Os níveis de estrogênio entre as mulheres não mudaram substancialmente ao longo do século e isso significa que a mudança de hábitos no mundo industrializado é que constitui a provável causa, segundo Lawlor.

Além disso, ainda segundo Lawlor, há pesquisas sugerindo que o consumo de muita gordura pode causar sérios problemas de colesterol tanto em homens como em mulheres.

Descobrir as causas de tal aumento de mortalidade entre os homens por problemas cardíacos pode ser muito benéfico para a saúde pública dos países industrilializados e, também, das economias em emergentes, onde as dietas estão cada vez mais gordurosas, concluiu Lawlor.

Fonte: CNN

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