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Cientistas de Cingapura anunciam alternativa ao transplante do coração
  

Cientistas em Cingapura disseram ter transformado células de medula óssea em músculo do coração, uma novidade que poderá oferecer aos milhões de pacientes cardíacos uma alternativa aos transplantes.
O cirurgião cardiotoráxico dr. Reida El Oakley e dois pesquisadores do Hospital
da Universidade Nacional usaram  células-tronco, que tem a capacidade de formar novos tecidos, de medula óssea humana para modificá-las geneticamente de modo a tomar as características especiais de uma célula de coração.

As células modificadas foram implantadas em ratos, no ano passado, e Oakley disse que os testes clínicos em coração de pacientes deverão ser iniciados dentro de um ano. O estudo foi submetido a uma publicação médica internacional.

O músculo do coração tem um sistema de comunicações entre as células muito sofisticado, explicou. Mas uma vez danificado, por exemplo por um ataque cardíaco, as células do músculo se tornam tecido inútil de cicatriz, sem se contrair, nem bombear.

Os atuais métodos de tratar as doenças cardíacas incluem medicamentos por longo período, aparelhos de suporte temporário, como bombas artificiais, e transplantes de coração. Mas menos de 10 por cento dos pacientes que necessitam um transplante encontram doadores compatíveis, disse Oakley.

Dois testes clínicos recentes, em Paris e Los Angeles, conseguiram implantar com sucesso células-tronco de músculo de esqueleto em corações humanos para ajudar músculos lesionados. Mas essas células são difíceis de extrair e levam vários dias para se desenvolver no laboratório, acrescentou o cirurgião.

Há células da medula óssea em abundância, disse Oakley. Quando o cirurgião faz incisão em uma operação de ponte safena, pode extrair medula do osso torácico, cujas células podem ser convertidas em células do músculo cardíaco em quatro a seis horas para, em seguida, serem injetadas no coração ao fim da cirurgia.

Em 1995, as doenças cardíacas mataram cerca de 15 milhões de pessoas, ou 30 por cento do total de mortes ocorridas em todo o mundo. Segundo estimativas da Organização Mundial de Saúde, essa proporção deverá subir para 40 por certo até 2020.

(Com informações da Reuters)

Fonte: CNN

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