da Universidade Nacional
usaram células-tronco, que tem a capacidade de formar novos tecidos, de medula
óssea humana para modificá-las geneticamente de modo a tomar as características
especiais de uma célula de coração. As células modificadas foram implantadas em ratos, no ano passado, e
Oakley disse que os testes clínicos em coração de pacientes deverão ser iniciados
dentro de um ano. O estudo foi submetido a uma publicação médica internacional.
O músculo do coração tem um sistema de
comunicações entre as células muito sofisticado, explicou. Mas uma vez danificado, por
exemplo por um ataque cardíaco, as células do músculo se tornam tecido inútil de
cicatriz, sem se contrair, nem bombear.
Os atuais métodos de tratar as doenças cardíacas
incluem medicamentos por longo período, aparelhos de suporte temporário, como bombas
artificiais, e transplantes de coração. Mas menos de 10 por cento dos pacientes que
necessitam um transplante encontram doadores compatíveis, disse Oakley.
Dois testes clínicos recentes, em Paris e Los
Angeles, conseguiram implantar com sucesso células-tronco de músculo de esqueleto em
corações humanos para ajudar músculos lesionados. Mas essas células são difíceis de
extrair e levam vários dias para se desenvolver no laboratório, acrescentou o
cirurgião.
Há células da medula óssea em abundância, disse
Oakley. Quando o cirurgião faz incisão em uma operação de ponte safena, pode extrair
medula do osso torácico, cujas células podem ser convertidas em células do músculo
cardíaco em quatro a seis horas para, em seguida, serem injetadas no coração ao fim da
cirurgia.
Em 1995, as doenças cardíacas mataram cerca de 15
milhões de pessoas, ou 30 por cento do total de mortes ocorridas em todo o mundo. Segundo
estimativas da Organização Mundial de Saúde, essa proporção deverá subir para 40 por
certo até 2020.
(Com
informações da Reuters)
Fonte: CNN |