por cento se comparados
com os fumantes que não consumiram tais remédios. O doutor Stephen Kimmel, um professor assistente de medicina e
epidemiologia da Universidade do estado de Pensilvânia, disse que uma possível
explicação seria que esses medicamentos diluem o sangue, diminuindo a formação dos
coágulos que bloqueiam as artérias. Mas enfatizou que são necessárias mais pesquisas.
Sua outra hipótese seria de que os remédios
reduziram a probabilidade de enfarte indiretamente, ao aliviar a depressão, um conhecido
fator de risco para ataques cardíacos.
Ainda não se sabe quais são os efeitos desses
remédios em relação aos problemas cardíacos dos não fumantes.
As descobertas foram publicadas na edição desta
terça-feira do jornal Circulation.
O estudo de Kimmel -- que originalmente pretendia
verificar se os adesivos de nicotina evitavam enfartes -- avaliou 3.643 fumantes com
idades entre 30 e 65 anos por um período de dois anos. Os remédios usados na pesquisa
foram Prozac, Zoloft, Luvox e Paxil.
Estudos anteriores indicaram que outros tipos de
antidepressivos podem causar arritmias anormais em pacientes cardíacos.
O doutor Daniel E. Ford, da Johns Hopkins School of
Medicine, de Baltimore, disse que a principal limitação do estudo era não ter estimado
o nível de depressão de cada paciente.
O especialista realizou uma pesquisa que mostrou,
clinicamente, que homens deprimidos tinham duas vezes mais chance do que outros de sofrer
um enfarte ou desenvolver doenças cardíacas.
(Com
informações da Associated Press)
Fonte: CNN |