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Parto natural depois de cesárea aumenta risco de ruptura uterina |
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As mães submetidas à operação cesariana aumentam a probabilidade de ter ruptura de útero se tentarem um parto natural na gravidez seguinte, especialmente se o trabalho for induzido, de acordo com estudo publicado nesta quinta-feira New England Journal of Medicine. Aquelas que tiveram parto induzido, mas não com uma droga conhecida como prostaglandina, tiveram um risco cinco vezes maior de sofrer a ruptura e as que foram induzidas com prostaglandina, que é uma droga mais forte, tiveram 15 vezes mais risco de ruptura. A ruptura do útero é uma complicação de gravidez pouco comum, mas grave, que pode resultar em histerectomia, isto é ablação do útero, transfusões de sangue ou morte para a mãe e lesão cerebral ou morte para o bebê. "De modo algum nosso estudo sugere que nenhuma mulher deveria ter parto vaginal após uma cesariana," disse dr. Thomas R. Easterling. "O que quer dizer é que há riscos que não avaliamos inteiramente." O médico acrescentou que as mulheres podem optar pelo parto vaginal para ter a experiência ou por causa de uma recuperação mais rápida. As que optarem pelo trabalho de parto devem ir para um hospital em que se possa recorrer à intervenção cirúrgica se for necessário. "Esse é um estudo abrangente e mostra, de modo claro, que há um aumento no risco associado com o uso de prostaglandinas," disse dr. Michael F. Greene, diretor de medicina materno-fetal do Massachusetts General Hospital, em Boston, em editorial acompanhando o estudo. Acrescentou que os médicos devem alertar as pacientes sobre o risco de ruptura interina de modo a poderem medir os riscos e benefícios do parto natural. De 1989 a 1996, a taxa de parto natural depois de uma cesariana aumentou 50 por cento nos Estados Unidos, quando 28 mulheres entre 100 submetidas à cirurgia optavam por ter o trabalho de parto. Até 1999, no entanto, essa taxa caiu para 23 em 100. A taxa de parto cesáreo permaneceu a mesma, 22 por cento. (Com informações da Associated Press) Fonte: CNN |
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Data da Publicação: 13/02/2002 | |||
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