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Diabete pode encurtar a vida radicalmente, revela estudo |
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Os diabéticos morrem muito mais jovens do que as outras pessoas, principalmente de doenças cardíacas, independentemente de idade, sexo ou nível social, e por essa razão precisam de tratamento cuidadoso, afirmaram nesta sexta-feira cientistas britânicos. Mas mesmo as pessoas diagnosticadas com o tipo mais comum, tipo 2 ou a chamada diabetes de adulto, antes dos 40 anos provavelmente morrerão oito anos antes do que seus contemporâneos, segundo o estudo. Doença crônica Diabetes é uma doença crônica caracterizada por elevadas taxas de glicose no sangue, seja porque o corpo não libera insulina, hormônio secretado pelo pâncreas e cuja função é controlar os valores do açúcar no sangue, seja por não utilizá-la de maneira adequada. Existem dois tipos principais de diabetes: o tipo um insulino-dependente e a diabetes não-insulino-dependente, a tipo 2. A tipo 1 geralmente aparece antes dos 30 anos e, se o paciente não tomar insulina diariamente, pode entrar em coma. Pode causar ainda cegueira, derrame, doenças renais e lesão nos nervos. Já a tipo 2 é uma condição mais atenuada que pode ser tratada com dieta, exercícios e medicamentos para estimular a secreção da insulina. Segundo Nick Roper, do setor de atendimento a diabéticos do hospital, a diabetes tipo 2 é mais comum entre as camadas mais pobres da população. "Há um problema importante, particularmente em termos de doença cardíaca prematura, mas existem tratamentos e esses precisam ser aplicados nas áreas onde são mais necessários," afirmou Roper. Parar de fumar, exercitar-se, ter uma dieta saudável, reduzir o colesterol, controlar a pressão sangüínea e tratamentos com aspirina têm revelado resultados muito bons na prevenção de doenças cardíacas e derrame. Brasil conta seus diabéticos O número de diabéticos em todo mundo é estimado em 130 milhões e a doença mata 2,8 milhões de pessoas por ano. Especialistas alertaram para uma epidemia de diabetes afirmaram que em dez anos o número de portadores de diabetes subirá para 220 milhões. No Brasil, a situação segue a tendência mundial e, apesar da falta de estatística atualizada, os médicos vêm constatando um aumento na prevalência da doença. Alarmados com a situação, as autoridades de saúde lançaram uma campanha para detectar o número de diabéticos no país. Segundo o ministro da Saúde, José Serra, mais de 70 por cento da população na faixa etária de 40 anos ou mais foram examinados durante a Campanha Nacional de Detecção de Diabete. Das 20,23 milhões de pessoas examinadas, 2,96 milhões foram consideradas sob suspeita e estão sendo reexaminadas para confirmar o diagnóstico. Segundo o ministro, "metade dessas pessoas realmente terá diabete". Os especialistas atribuem o aumento dos casos de diabete à obesidade e alertam que quase metade da população brasileira tem o peso acima do recomendado. (Com informações da Reuters) Fonte: CNN |
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Data da Publicação: 12/02/2002 | |||
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