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Estudo diz que para emagrecer, mais vale regularidade que vigor na ginástica |
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Atividades regulares e em ritmo moderado promovem a perda de peso com mais eficiência do que a prática de exercícios vigorosos de alta intensidade nas academias baseados no princípio de que, sem sofrer, não se consegue nada, segundo O estudo pode ser um estímulo para as pessoas que querem perder peso, mas que se sentem intimidadas pelo esforço, compromisso e despesas relacionadas à ginástica das academias e aulas de treinadores particulares. "É sacudir o saco de batata e incentivá-los a fazer alguma coisa," disse Ross Andersen, professor de medicina da Johns Hopkins University, que realizou anteriormente um estudo semelhante. "Isso é uma maneira de as pessoas acumulares atividades todos os dias da semana." Klaas Westerterp da Universidade de Maastricht, na Holanda, mediu os níveis de atividade de 14 mulheres e 16 homens durante um estudo de duas semanas. Todos os participantes eram sadios, sem problemas de obesidade, com idades de 22 anos a 32 anos. Westerterp mediu a quantidade de energia gasta usando um aparelho que registra o movimento, revendo as atividades registradas nos diários dos participantes e analisando amostras de urina coletadas de isótopos ingeridos, medidores de energia. Pequenos movimentos As conclusões do estudo são semelhantes a descobertas relatadas por Andrea Dunn, especialista em exercícios do Cooper Institute, em Dallas. "Tentamos em nossos estudos fazer as pessoas pensarem no que realmente têm prazer em fazer. Não tem de ser um sofrimento." Para as pessoas obesas é muitas vezes mais fácil manter rotinas diárias, tais como subir escadas ou caminhadas curtas, do que suar fazendo as aulas intensas nas academias de ginástica. Essas rotinas de esforço moderado ajudam a perder peso porque são mais fáceis de serem mantidas. Embora os especialistas advirtam de que não há substituição para o controle da ingestão de alimentos e a prática de atividades vigorosas, a maioria concordou que é melhor algum exercício do que nenhum, quando se trata de reduzir o risco cardíaco e diabetes. "Qualquer coisa que se faça é positivo," disse dr. Gerald Fletcher, cardiologista da Clínica Mayo, em Jacksonville, na Flórida, e porta-voz da American Heart Association. "Não vá até a esquina de carro, desça e se mexa. É mais barato do que os remédios que terá de tomar depois de um ataque do coração. Fonte: CNN |
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Data da Publicação: 11/02/2002 | |||
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