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Rápido exame na pele pode determinar grau de risco de doença coronariana |
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Um rápido exame para medir o colesterol na pele pode determinar o risco de uma pessoa sofrer doenças cardíacas. Quatrocentos pacientes fizeram o novo exame de "Cholesterol 1,2,3" da pele e, em seguida, sofreram cateterização coronariana, o atual teste usado para medir a obstrução das artérias. Os pacientes com altos níveis de colesterol na pele tinham entupimentos mais sérios do que os que apresentavam níveis reduzidos. No novo exame, um pedaço de espuma é colocado na palma da mão do paciente e pingam-se gotas nos buracos do material. Uma substância química no líquido adere ao colesterol na pele. Uma segunda substância é adicionada, reagindo com a primeira, que se torna azul. Depois de dois minutos a mudança de cor é medida por um leitor de alta sensibilidade, conectado a um computador. Então, é dado ao paciente um número que indica a quantidade de colesterol em sua pele. Isso é significativo porque 11 por cento do colesterol do corpo estão na pele e se acumulam na mesma proporção que em outros tecidos, inclusive as artérias. O criador do exame, Timothy Currie, da International Medical Innovations Inc., declarou à CNN, na terça-feira, que o teste é tão fácil que "qualquer um poderia fazê-lo, inclusive uma recepcionista ou uma enfermeira, enquanto o paciente aguarda ser atendido pelo médico. "Se resultado do exame apontar níveis altos, o médico pode decidir se pede um exame de sangue para medir o colesterol", acrescentou. Currie disse que esse procedimento poderia reduzir o número de pacientes que tiram sangue desnecessariamente. O chefe do estudo, o médico Dennis Sprecher, enfatizou que são indispensáveis mais pesquisas para confirmar se o exame da pele poderia um dia substituir o exame de sangue. Ele também observou que esse teste pode ser útil na monitoração da resposta do paciente a tratamentos para baixar o colesterol, como medicamentos, dieta e exercícios físicos. A International Medical Innovations Inc. também está trabalhando em uma versão doméstica do teste e espera conseguir a aprovação da Food and Drug Administration para a pesquisa principal. Uma decisão da agência que controla remédios e alimentos nos EUA deve ser divulgada no início do próximo ano. Além da pesquisa da Clínica Cleveland, outros estudos nessa área estão sendo realizados no Canadá. |
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Data da Publicação: 09/02/2002 | |||
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