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Musculação - Conceitos

Definições:

Força Muscular:
Capacidade de superação da resistência externa e de contra-ação a esta resistência, por meio dos esforços musculares. ZAKHAROV (1991)

Representa a capacidade do indivíduo para vencer ou suportar uma resistência. MANSO (1996)

É a capacidade de superar resistências e contra-resistências por meio da ação muscular. GROSSER (1989)

É a força que um músculo ou grupo muscular pode exercer contra uma resistência em um esforço máximo. BAECHLE (1994)

É a força máxima ou nível de tensão que pode ser produzido por um grupo muscular. SAFRIT (1995)

Designação genérica para a força de um músculo. Entende-se, sendo tanto a força estática empregada por solicitação voluntária máxima de um músculo, como a desenvolvida durante uma tensão muscular voluntária, máxima, dinâmica. HOLLMANN & HETTINGER (1983)

Musculação:

São os meios de preparação física utilizados para o desenvolvimento das qualidades físicas relacionadas com as estruturas musculares. TUBINO (1984)

É o conjunto dos processos e meios que levam ao aumento e ao aperfeiçoamento da força muscular, associada ou não a outra qualidade física. LAMBERT (1987)

Atividade física desenvolvida predominantemente através de exercícios analíticos, utilizando resistências progressivas fornecidas por recursos materiais tais como: halteres, barras, anilhas, aglomerados, módulos, extensores, peças lastradas, o próprio corpo e/ou segmentos, etc... GODOY (1994)

Bases científicas do treinamento de força

Modalidades da Força :

A força nunca aparece, nos diversos esportes, sob uma forma pura, mas constantemente como uma combinação, ou mais ou menos como uma mistura de fatores físicos de condicionamento da “performance” (Weineck, 1989:97).

Força Máxima

Caracteriza-se pelo nível de força que o aluno/atleta é capaz de alcançar em conseqüência da tensão muscular máxima.
Dinâmica - Capacidade de desenvolver tensão máxima no desenvolvimento de um movimento articular
Estática - Maior força que o sistema neuromuscular pode realizar por contração voluntária.

FM Estática > FM Dinâmica


Obs.: Uma FM só ocorre quando houver equilíbrio entre a carga e a força de contração do músculo.
A FM depende dos seguintes fatores:
- Seção fisiológica transversal do músculo;

- Coordenação Intermuscular;

- Coordenação Intramuscular.

Vantagens:
- Aumento da força sem aumento essencial da seção transversal e do peso corporal.
Sistema Energético:

Os fosfatos ricos em energia (ATP-CP), desempenham um papel decisivo no desenvolvimento da força máxima. Uma carga máxima levada ao esgotamento, atinge uma superacidez intracelular (elevação do lactato) e reduz a “performance” a níveis submáximos (Weineck,1989:97).

Força de Explosão

É a capacidade que o sistema neuromuscular tem de superar resistências com a maior velocidade de contração possível (Harre, 1976).

Segundo Bühhrle-Schmidtbleicher (1981), a elevação da FE depende dos seguintes fatores:

- Número de unidades motoras simultaneamente envolvidas no início do movimento (coordenação intramuscular);

- A velocidade de contração das fibras musculares ativadas;

- A força de contração das fibras musculares empenhadas, ou seja, a seção transversal do músculo

Subdivisão:

Força de largada - é a capacidade de empregar um número máximo de unidades motoras no início da contração e de executar uma força inicial elevada. (Weineck,1989:100).

Força explosiva - ocorre um aumento da força por unidade de tempo.

Depende: velocidade de contração das unidades motoras e da força de contração das fibras comprometidas.

Força explosiva de resistência - movimentos repetidos com sobrecarga que permitem manter, ao mesmo tempo, uma velocidade alta com um número de repetições elevadas.

Obs.: Se as resistências a serem vencidas forem pequenas, é a força de largada que predomina, se a carga aumentar ou o tempo de duração for prolongado, é a força explosiva, se só o tempo for prolongado, força de resistência. Para cargas muito elevadas, força máxima (Letzelter,1978).

Força de Resistência

É a capacidade de resistir a fadiga do organismo, em caso de performance de força de longa duração (Harre,1976).

Depende:

- intensidade do estímulo (% da força máxima);

- volume do estímulo (número de repetições).

Divisão: segundo (Frey,1977)

Força de Resistência Geral - Capacidade de resistência à fadiga da periferia corporal com emprego de 1/7 à 1/6 da musculatura esquelética total.

Força de Resistência Local - Capacidade de resistência à fadiga do corpo com o emprego de menos de 1/7 à 1/6 do total da musculatura esquelética

Divisão: segundo (Zaziorski, citado por Manso,1996: 250).

Força de Resistência Global - Capacidade de resistência à fadiga da periferia corporal com emprego de mais de 2/3 da musculatura esquelética total.

Força de Resistência Regional - Capacidade de resistência à fadiga da periferia corporal com emprego entre1/3 a 2/3 da musculatura esquelética total.

Força de Resistência Local - Capacidade de resistência à fadiga do corpo com o emprego de menos de 1/3 do total da musculatura esquelética.

Formas Particulares:

Força Absoluta - é a força produzida independentemente do peso corporal.

Força Relativa - é a força produzida relacionada com o peso corporal.

Força Limite - força voluntária máxima + a reserva de força mobilizável pelos componentes psíquicos (ou drogas).

Tipos de Contração Muscular :

O músculo é composto de elementos elásticos e contráteis. Dependendo da contração muscular, pode-se contrair ou estirar os elementos envolvidos.

Os tipos de contração muscular são divididos em:

Contração Isométrica (Estática) - há contração dos elementos contráteis, mas os elásticos são estirados. Ainda que exteriormente seja possível constatar um encurtamento do músculo (Weineck,1989:102).

Contração Isotônica (Dinâmica) - Os elementos contráteis do músculo são contraídos, mas os elásticos não modificam seu comprimento. Produzindo um encurtamento dos músculos

Contração Muscular Autotônica - combinação das solicitações isométricas com a isotônica. É a forma + freqüente no domínio esportivo.

Tipos de Trabalho Muscular :

Concêntrico (Impulsor ou Positivo) - permite, através de um encurtamento muscular, mover o peso do próprio corpo ou pesos exteriores, ou superar resistências. Está presente na maioria dos desenvolvimentos motores esportivos. FM > Resistência.

Excêntrico (Frenador ou Negativo) - é caracterizado por um aumento longitudinal do músculo, que produz um efeito ativo contrário. Intervém no amortecimento de saltos e na preparação de movimentos.

Isométrico (Estático) - é caracterizado por uma contração muscular, que exclui o encurtamento. Serve para a fixação de posições determinadas do corpo ou das extremidades.

Combinado (Autotônico ou Auxotônico) - caracteriza-se por elementos do tipo impulsor, frenador ou estático. É utilizado para desenvolver a força sem aumentar o corte transversal.

Isocinético (Acomodativo) - Resistência diretamente proporcional ao desenvolvimento da força por espaço de tempo. Resistência adaptada a força muscular utilizada.

Pliométrico (Reativo) - Passagem do trabalho muscular excêntrico para o concêntrico. Estimula o reflexo miotático.

Organograma dos tipos de Força

FORÇA MUSCULAR

MODALIDADES DA FORÇA

Força Máxima Força Explosiva Força de Resistência

TIPOS DE CONTRAÇÕES MUSCULARES

Isotônica Isométrica Autotônica

TIPOS DE TRABALHOS MUSCULARES

Impulsor

Frenador

Estático

Combinado

Reativo

Acomodativo


Inter-relações da Força :

Força e Velocidade - Quanto mais hipertrofiado, melhor a capacidade de desenvolver velocidade. ( inserção de proteínas contráteis )

Quanto > for o número de ligações por unidade de tempo > é a força muscular desenvolvida.

Força e Mobilidade

Não há modificação não - Força

Limitação de movimento - hipertrofia excessiva e negligência.

Força e Coordenação

Não há influência negativa na Força

Não Coordenação - desenvolvimento da Força (desporto).

Força e Resistência (longa duração)

Melhora na capacidade de fornecer trabalho repetitivo contra fortes resistências.

Fonte:Prof. Ms. Jeferson Macedo Vianna
Fone: (32) 3236-1081 / 9987-5089
E-mail: jeferson_vianna@uol.com.br
jvianna@faefid.ufjf.br

Data da Publicação: 24/06/2002

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