dizer que os
exercícios na água, como a hidroginástica e a natação, ou mesmo aqueles realizados em
bicicleta, não trazem os benefícios observados com exercícios do tipo caminhar, correr,
dançar, jogar tênis, peteca ou praticar algum esporte coletivo como o futebol, o
basquete e o voleibol. Considerando-se a condição de idoso, o exercício mais indicado para a
prevenção da osteoporose é a caminhada, que deve ser realizada por aproximadamente 40
minutos, antecedidos de um aquecimento e finalizados com um alongamento muscular. A
intensidade do exercício deve ser de 60 a 90% da frequência cardíaca máxima própria
da idade, de preferência avaliada através de consulta médica, complementada pelo teste
de esforço.
Um estudo comparado, onde mulheres
idosas foram observadas durante alguns anos, mostrou que as que se exercitaram durante o
período tiveram um aumento da massa óssea de 2,3%. Enquanto que as mulheres que
permaneceram sedentárias durante esse tempo mostraram uma diminuição de 3,3%.
A massa óssea é relacionada à ação
da musculatura sobre o osso, deste modo, exercícios gravitacionais são mais efetivos. Um
programa ideal de atividade física deve ter exercícios aeróbios de baixo impacto,
exercícios de fortalecimento muscular e para melhora da propriocepção, a fim de
diminuir a incidência de quedas.
Os exercícios aeróbios de baixo
impacto, como caminhadas, estimulam a formação osteoblástica e previnem a reabsorção;
exercícios com pesos leves aumentam a massa muscular e a força dos músculos
esqueléticos. Lembrar que a diminuição da força do quadríceps é um risco para
ocorrência de fraturas do quadril.
Indivíduos que praticam tai-chi-chuan
tem uma diminuição de 47% de quedas e 1/4 da taxa de fraturas de quadril comparados à
não praticantes. A natação pode ser utilizada mais para relaxamento global e
manutenção da amplitude de movimentos do que para estimular a produção óssea.
O benefício primário da atividade física
pode ser evitar perda óssea que ocorre com a inatividade, o que de certa maneira pode
reduzir o risco de fraturas. Entretanto não pode ser recomendada como substituta do
tratamento medicamentoso apropriado (www.unimed.com.br).
Autoras: Prof. Claudia
Maria Oliveira Simões, Joseane Ganske de Carvalho e Marcília Baticy Monteiro Morais -
UFSC
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