O médico pode recomendar,
como medida preventiva e/ou diagnóstica, o estudo da densidade óssea pela técnica da
densitometria óssea, caso o paciente se encaixe em alguma das situações abaixo: ser mulher e estiver próxima à menopausa;
estar decidindo se vai fazer uso de estrógenos após a
menopausa; Saúde em Movimento.com.br |
DEXA
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estar tomando corticóides para doenças como asma,
artrite ou lúpus;
ter hiperparatireoidismo primário;
ter tido fratura recente em que se suspeita de
osteoporose;
estar monitorando a eficácia do tratamento da
osteoporose;
ser branca ou asiática, magra, baixa, com história
familiar de osteoporose;
fazer uso excessivo do álcool, cigarro ou café;
ter dieta pobre em cálcio;
estar imobilizado há muito tempo;
apresentar mais de um fator de risco.
A densitometria óssea pediátrica é indicada
para algumas patologias que atingem crianças e adolescentes. Outras indicações
importantes do exame incluem necessidade de determinação do grau de perda óssea e de
diagnóstico precoce de osteopenia/osteoporose na perimenopausa, pós-menopausa, menopausa
cirúrgica (ooforectomia bilateral ? remoção dos dois ovários) e na amenorréia,
principalmente nas situações descritas anteriormente.
Como prevenção (essencial para o sucesso do
tratamento), o exame deve ser feito por todas as mulheres a partir dos 45 anos e por todos
os homens a partir dos 55 anos. Considerações sobre os fatores de risco em conjunto com
os dados da DMO são pontos chave para a determinação de riscos de fratura.
Os locais mais importantes para a realização
do exame são o colo do fêmur (que mostra 75% de osso cortical), a coluna vertebral baixa
(região lombar, que mostra 66% de osso trabecular) e os punhos, uma vez que as fraturas
ocorrem com maior freqüência nesses locais. A seleção do local para exame é baseada
nos possíveis efeitos da doença ou medicação em cada tipo de osso, pois é imensa a
variação na composição óssea das várias partes do esqueleto. Por exemplo, a
deficiência de estrógeno pode resultar numa perda mais rápida no osso trabecular do que
no osso cortical logo, um exame na coluna fornece dados mais "verdadeiros" do
que no colo do fêmur (Fernandes et al., 1999).
Os objetivos da avaliação de pacientes
com risco de osteoporose são diagnosticar a doença com base na avaliação da massa
óssea, estabelecer os riscos de fratura e tomar decisões sobre a necessidade de uma
terapia. Saúde em Movimento.com.br
No Brasil o SUS instituiu este exame
como gratuito, mas são poucos ainda os Estados que o realizam gratuitamente.
Autoras: Prof. Claudia
Maria Oliveira Simões, Joseane Ganske de Carvalho e Marcília Baticy Monteiro Morais -
UFSC
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