Ansiedade - Saiba mais sobre esse distúrbio
O que é
Ansiedade?
A ansiedade constitui-se no distúrbio
psiquiátrico de maior prevalência na população geral. A ansiedade é uma emoção
normal, universal do ser humano, que ocorre quando se antecipa uma situação de perigo.
Pode ser benéfica pois conduz a uma mobilização e preparo para melhor enfrentar esses
momentos. Torna-se patológica quando muito intensa ou desproporcional ao estímulo que
originou ou quando surge sem que haja um motivo para isso. Este tipo de ansiedade leva ao
desenvolvimento de doenças, como é o caso do pânico, das fobias, ansiedade associada à
depressão, etc. |
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Causas
da doença
A ansiedade patológica existe em diversas condições. Ela costuma estar presente em
condições estressantes variadas como doenças médicas, na vigência de uso de
medicamentos ou drogas, na abstinência de depressores do SNC (álcool, por exemplo), ou
mesmo primariamente nos chamados "transtornos ansiosos".
Sintomas e sinais
Os sintomas podem ser:
Autonômicos: taquicardia,
taquipnéia, sensação de falta de ar, boca seca, náusea, micção frequente,
dificuldade para engolir, mal-estar abdominal, ondas de calor, etc.
Hiperventilação: paresetesias,
tontura, vertigem, dor ou pressão no peito, desrealização e despersonalização.
Tensão muscular: sensação de
tensão, dificuldade para relaxar, tremores, dores diversas e inespecíficas, contraturas.
Comportamento: inquietação, esquiva,
reage assustado a pequenos estímulos, insônia e irritação.
Psíquicos: tensão, nervosismo,
apreensão, sensação de que algo horrível vai acontecer, mal-estar indefinido,
insegurança e dificuldade de concentração.
Quem sofre com a doença
Os resultados do estudo chamado ECA (Epidemiological Catchment Area) indicam uma
prevalência de 14,6% de transtornos ansiosos na população geral, o que se permite
concluir que são muito frequentes.
Tratamento
Geralmente a pessoa procura um clínico geral ou o médico de confiança ao perceber que
os sintomas ou os estados de ansiedade persistem. O tratamento baseia-se principalmente no
aconselhamento médico e no uso de tranquilizantes, que devem ser recomendados com a menor
dose possível e por um tempo determinado, para evitar o risco de desenvolvimento de
dependência.
Caso o paciente seja encaminhado a um psiquiatra, este poderá avaliar a necessidade de
psicoterapia que pode constituir um tratamento mais curto ou mais prolongado, de acordo
com as características de cada paciente.
O paciente também poderá contribuir com o sucesso do tratamento, realizando atividades
físicas e evitando os momentos de solidão, bem como o uso de cigarro e café.
Fonte: Novartis
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