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Uma de cada 10 mulheres grávidas sofre de depressão, segundo nova pesquisa

A depressão é um sintoma tão comum durante a gravidez quanto no pós-parto e deve ser diagnosticada, pois pode ser nociva para o bebê, advertiram os autores de um novo estudo, concluindo que uma de cada 10 grávidas sofre desse problema.
Embora os médicos sejam cuidadosos na detecção e no tratamento da   depressão  pós-parto, o mesmo não ocorre durante a gravidez, porque os especialistas não esperam encontrar esse problema, disse o pesquisador-chefe Jonathan Evans, catedrático de psiquiatria na Universidade de Bristol, na Inglaterra.

"Isso causará surpresa para muitos, porque a maioria das pessoas pensa que as mulheres estão protegidas da depressão durante a gravidez, que se trata de uma etapa de bem-estar emocional", comentou Ruta Nonacs, especialista em psiquiatria perinatal no Hospital Geral de Massachusetts, na cidade norte-americana de Boston.

"Mas isso mostra que 10 por cento das mulheres sofrem de depressão durante a gravidez", a mesma taxa encontrada em outras etapas de sua vida, acrescentou a especialista, que não participou do estudo.

Pesquisas anteriores haviam sugerido que a depressão e a ansiedade, durante a gravidez, podem estar vinculadas ao medo sobre o peso do bebê ao nascer, o parto prematuro ou a baixa irrigação.

Evans instou a comunidade científica a realizar uma pesquisa urgente para esclarecer as conseqüências potenciais da depressão da mãe em um bebê, durante a gravidez. O estudo deverá determinar o que é pior para o feto: a depressão em si ou os medicamentos para combatê-la.

A depressão pós-parto é freqüentemente confundida com males mais severos, chamados de psicose pós-parto, que afetam uma em cada mil mulheres e, em casos extremos, podem levar as mães a negligenciar seus filhos. Isso ocorre em um período que vai das primeiras duas semanas ao mês posterior ao parto.

A depressão é também diferente do quadro conhecido como "baby blues", em que a maioria das mulheres se vê afligida e chora nos primeiros dias posteriores ao nascimento de seu filho.

No novo estudo, publicado esta semana pela revista British Medical Journal, mais de nove mil mulheres da Grã-Bretanha documentaram seus diferentes estados de ânimo durante a gravidez e depois do parto, em uma série de questionários.

A depressão foi avaliada na décima oitava e na trigésima segunda semanas de gravidez, bem como na oitava semana e no oitavo mês após o parto.

Os cientistas descobriram que 13,5 por cento das mulheres estavam em depressão quando tinham 32 semanas de gravidez, e 9,1 por cento alcançaram esse nível oito semanas depois do parto.

Normalmente, a depressão se apresenta numa proporção igual nas mulheres - entre 10 e 15 por cento delas - durante outras etapas de sua vida.

(Com informações da Associated Press)


Fonte: CNN
 

Data da Publicação: 13/02/2002

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