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Estudo aponta complicações de cirurgias de catarata como importante causa de baixa visual.

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Complicações de cirurgias de catarata podem ser uma importante causa de baixa acuidade visual na população de 50 anos ou mais em Campinas. A conclusão é de um estudo feito por pesquisadores da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) com 2.224 pessoas desta faixa etária moradoras da cidade, que visava mensurar a contribuição das complicações da facectomia – que consiste na extração do cristalino doente do olho e posterior colocação de uma lente artificial em seu lugar – como causa de debilitação visual.

Embora seja amplamente reconhecido que a extração da catarata e a implantação intra-ocular de lentes seja bastante efetiva e bem sucedida, complicações devido a essas cirurgias podem resultar em uma significativa debilidade como também em um custo adicional para os cuidados com a saúde”, afirmam os estudiosos, em artigo publicado na  última edição da revista Cadernos de Saúde Pública da Fiocruz.

Dos indivíduos verificados, 352 olhos tinham sido submetidos à cirurgia de facectomia. Os resultados dos exames mostraram que as doenças oculares concomitantes foram em 56% a principal causa de baixa visual pós-cirurgia, seguidas das complicações cirúrgicas com 28,8% e de erros refrativos com 15,2%. “Complicações de cirurgias de catarata foram a quinta causa mais importante de baixa acuidade visual”, destacam os pesquisadores. “Outras causas foram catarata, doenças oculares do segmento posterior, retinopatia diabética e glaucoma”.

Segundo os estudiosos, uma grande prioridade em relação às cirurgias de catarata é tornar a facectomia, ou seja, a implantação de lentes, parte da rotina, seguida de um monitoramento dos resultados em prol de aprimorá-los. “Sua prevenção e tratamento precisam fazer parte das políticas de saúde pública”, comentam os pesquisadores. “O grande desafio de oftalmologistas, doares e estudiosos não é desenvolver novas técnicas e tratamentos, mas assegurar um alto padrão de resultados e monitoramento como norma”.

Texto: Renata Moehlecke
Fonte: Agência Fiocruz de Notícias

Data da Publicação: 07/11/2008

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