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Estudo brasileiro avança no tratamento de tumores cerebrais múltiplos.

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À frente de países como Suécia e Israel, a produção científica brasileira tem destaque no ranking internacional. Hoje o País responde por aproximadamente 2% dos artigos publicados, segundo dados da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – CAPES. Acompanhando essa tendência, está concluído o segundo maior Estudo Brasileiro sobre o Tratamento de Tumores Cerebrais Múltimplos, os meningiomas. Trata-se do trabalho da equipe médica do neurocirurgião Dr. José Carlos Lynch, Chefe no Setor de Neurocirurgia do HSE do Rio, realizado nos últimos 22 (vinte e dois) anos, em 7 (sete) pacientes entre  42 e 54 anos. O resultado retrospectivo do Estudo apresentou uma boa sobrevida dos pacientes tratados, tanto na rede pública de saúde como em hospital particular.

Uma nova tecnologia de ponta auxiliou nos resultados positivos do tratamento cirúrgico do meningioma intracraniano. Durante a realização do Estudo Brasileiro, a equipe do Dr. Lynch, composta pelos médicos Renata Cardoso Schulz e Leandro Alcy Sales Ferreira, pôde fazer o uso de um aparelho de neuronavegação, que permite a orientação intra-operatória tornando os procedimentos menos invasivos. “Os meningiomas são tumores mais freqüentes do sistema nervoso central, constituindo entre 13 e 18% dos casos, o que requer especialização e recursos de equipamentos cirúrgicos de última geração, informa o Dr. Lynch. Os navegadores cirúrgicos permitem identificar de forma precisa um ponto por meio da triangulação, reduzindo a invasão e custos, na medida em que a recuperação e a alta hospitalar ocorrem em menor tempo.

Radioterapia e progesterona no aumento de casos

De acordo com o neurocirurgião José Carlos Lynch, o Estudo Brasileiro sobre o Tratamento de Tumores Cerebrais Múltimplos revelou ainda haver indução de tumores desse tipo após o emprego de radioterapia, fato considerado relevante para o uso criterioso desse tipo de terapia.  Outro relato importante durante o Estudo é sobre a ação da progesterona sobre os seus receptores, presente em 80% dos mengiomas, demonstrando uma maior proporção do surgimento desse tipo de tumor no sexo feminino, em mulheres férteis e gestantes. “Cada tumor deve ser avaliado individualmente. Um pequeno meningioma sem sintomas e sem edema cerebral deve ser acompanhado com exames de imagem a cada 6 ou 12 meses, principalmente se o paciente tiver mais de 65 anos. A cirurgia deve somente ser indicada nos casos em que  ocorram expansão tumoral, surgimento de sintomas ou de edema”,  finaliza o médico.

Foco no caso

A primeira descrição e conceituação do meningioma intracraniano data do final do século XVIII, mas só o atual Estudo Brasileiro sobre os tumores múltiplos localizados na cabeça comporta a análise do prontuário dos pacientes, o estudo de imagens e do material histopatológico, junto com o relato das cirurgias e as características clínicas e cada uma das pessoas tratadas. Segundo o relato do Estudo Brasileiro, o termo meningioma intracraniano múltiplo foi empregado para denominar as condição onde dois ou mais meningiomas simultâneos, ou seqüencialmente em localizações diversas, foi encontrado com as suas respectivas descrições e características clínicas, radiológicas, histológicas, bem como o comportamento biológico desses tumores.

Mulher que hoje possui 65 anos, operada de um meningioma, submetida à radioterapia, foi acompanhada pelo período de inicial de 5 (cinco)  anos, quando houve o aparecimento de novos tumores, distantes do local da implantação dos tumores anteriores, removido com craniotomia, e mais tarde a realização da última cirurgia para a retirada de mais dois tumores. Atualmente a paciente tem uma vida normal para a sua idade.

Fonte: Cequal Comunicação

Data da Publicação: 24/07/2008

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