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Neurologista avalia cefaléia na gestação.

De um grupo de 993 mulheres entrevistadas que apresentavam quadro de cefaléia ou enxaqueca antes da gestação, 63% melhoraram parcialmente ou ficaram sem sintomas por completo no final da gravidez. A avaliação foi feita na cidade paulista de Catanduva pela neurologista Eliana Meire Melhado, entre 1998 a 2002. Os resultados compõem a tese de doutorado "Cefaléia na gestação: estudo epidemiológico de acompanhamento nos trimestres gestacionais, na cidade de Catanduva, SP", orientada pelo professor Carlos Guerreiro, da Faculdade de Ciências Médicas (FCM).

No trabalho, Eliana acompanhou as gestantes durante toda a gravidez, classificando os tipos de cefaléias mais prevalentes e o grau de melhora a cada trimestre de gravidez. A experiência permitiu à neurologista entender que as taxas hormonais têm papel importante para desencadear o incômodo - nos casos da enxaqueca menstrual -, que acomete cerca de 70% da população feminina. "Durante a gravidez, comumente as taxas hormonais ficam estabilizadas. Os altos níveis de progesterona e estrógeno poderiam levar a uma diminuição da cefaléia", analisa Eliana.

As gestantes selecionadas para a pesquisa tinham entre 12 e 45 anos e todas sofriam com as dores de cabeça freqüentemente. Apenas 36 mulheres entrevistadas disseram que a enfermidade estaria ligada a quadros de gripe ou sinusite. Outras 360 apresentaram os sintomas de cefaléia no período menstrual. "Neste grupo foi o que se observou maior incidência de melhora durante a gravidez, o que seria um fator extremamente positivo, pois as dores de cabeça relacionadas aos problemas hormonais são as mais difíceis de serem tratadas", destaca a neurologista.

No último trimestre de gestação, 80% das mulheres com cefaléia em período menstrual melhoraram, contra 75% no segundo trimestre e 55% no primeiro. Já as mulheres que apresentavam os sintomas ligados a outros fatores tiveram melhora de 60% no último trimestre e 54% e 44% no segundo e primeiro trimestre, respectivamente.

Texto: Raquel do Carmos Santos
Fonte: Jornal da Unicamp

Data da Publicação: 10/11/2005

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